Com aumento de 3,44% em relação ao mês anterior, o preço médio da gasolina iniciou setembro acima de R$ 6, aponta levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), que mede o comportamento dos preços das transações nos postos de combustível.
Enquanto coube à região Sudeste a maior variação (3,91%) – com preço médio por litro a R$ 5,84 – a menor ficou com a Sul (2,77%). Na média de preços por regiões, a Norte foi a que liderou o ranking, com R$ 6,55 o litro, em que nenhuma delas apresentou queda no preço do derivado. Nessa mesma ‘toada’, majorações estiveram presentes em todos os estados, além do Distrito Federal (DF), de acordo com o diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina.
Dessa forma, o preço médio mais elevado do litro da gasolina foi registrado no Amapá (R$ 6,68), ao passo que São Paulo exibiu o mais baixo, de R$ 5,78, sem contar o aumento mais expressivo da Paraíba, cujo litro avançou para R$ 6,06. “Há uma diferença de 15% entre os Estados com a média mais cara e mais barata do País”, observa Pina.
Etanol sobe 0,53% – Paralelamente, o etanol registrou aumento de 0,53% nos dias iniciais deste mês, quando o litro passou a custar R$ 3,78. Na análise regional, a ponta dos aumentos foi assumida pelo Centro-Oeste, que variou 1,65%, no comparativo com igual período do mês anterior, passando a custar R$ 3,70. Tal performance, porém, foi superada pela região Norte, cujo litro alcançou R$ 4,75, em contraponto com o menor patamar do Sudeste, de R$ 3,68, que corresponde à maior redução no país, de 1,71%.
Por estados, o Mato Grosso respondeu pelo aumento mais expressivo do etanol (2,52%), ao exibir o valor de R$ 3,66 pelo litro de etanol, sem contar a média mais elevada de Roraima, que subiu para R$ 5,02 o litro. No campo das reduções, a mais significativa pertence à Bahia, com baixa de 3,49%, com o litro passando a valer R$ 4,42, em contraste com São Paulo, onde este variou para R$ 3,59.
Mediante esses resultados, o número de estados em que o etanol foi apontado como mais vantajoso que a gasolina, para fins de abastecimento, subiu para 15 (Bahia, Paraíba, Paraná, Amapá, Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e também o no Distrito Federal).
Para computar os dados sobre tal segmento varejista, o índice de preços de combustíveis IPTL efetua uma coleta de preços, junto a 21 mil postos credenciados da Ticket Log.
Fonte: capitalist
