Um produto de alta aceitação, uma paixão nacional, mas com oferta restrita a um dia por semana. Foi com esse insight que a Chefinhos, franquia de pastelarias nascida em São Paulo, começou sua trilha para criar uma rede de restaurantes, agregar valor ao produto e crescer.
“Imaginamos o potencial de mercado que este produto poderia ter. A pergunta era, por que o pastel não podia ser consumido como uma pizza, no dia e hora que você desejar? Ou, ainda, por que não fazer um produto com alta qualidade, em um ambiente diferenciado, e ainda entregar na casa do cliente com uma embalagem inovadora?”, conta Mateus Pereira da Silva, que assumiu a Chefinhos há pouco mais de dois anos.
Até então, a empresa, já com oito anos de funcionamento, participava de feiras gastronômicas com uma cozinha montada em food truck e contava com uma unidade em Guarulhos. “Quando assumi o negócio, no final de 2021, ainda estávamos na pandemia de covid-19. Mas o sucesso era tão grande que percebi estar à frente de um negócio excepcional”, lembra o proprietário da marca.
Um negócio inovador
Com uma experiência de mais de 15 anos no mercado de franquias, Silva comprou os direitos da marca e a unidade de Guarulhos, repaginou totalmente o negócio, reformulou o posicionamento da marca e o processo, já com a intenção de torná-la franqueável e expandir a experiência pelo Brasil: mostrar que o pastel pode ser muito mais que um snack rápido de feira, uma refeição gourmet, para consumo tanto no salão quanto via delivery.
“O pastel é um produto amado e consumido por todos os brasileiros, mas hoje não tem nenhuma marca como referência nacional. Nós estamos trabalhando para conseguir esse protagonismo. Desde que assumi, os produtos e indicadores financeiros ficaram superatrativos para o investidor”, destaca.
Diferenciais do negócio
Não bastaria apenas a oferta de um pastel de feira todos os dias para o sucesso da franquia. Um dos investimentos foi no cardápio, apostando em ingredientes de qualidade e pastéis bem recheados, em contraponto aos pastéis de sabor simples das barracas.
O menu da Chefinhos, além dos tradicionais, conta com sabores como hot dog –paulista, com purê e batata palha –, filé mignon à parmegiana, linguiça de Bragança, doce de leite com paçoca e Ferrero Rocher com Nutella.
Também há um cuidado com o ambiente, moderno como uma hamburgueria descolada. “Além disso, nosso produto no delivery é imbatível, porque nosso processo de produção diferenciado, com uma receita exclusiva da massa, e embalagem própria para delivery, mantém a qualidade dos pastéis até a casa do consumidor”.
O investimento inicial da franquia é de R$ 250 mil e a marca estima retorno após o sexto mês de operação, com um lucro de 15% a 25%.
Franquia a todo vapor
Atualmente, com dois anos e meio de operação como franquia, a Chefinhos possui três unidades: em Guarulhos, na Mooca, zona leste da capital e Santana, na zona norte, com cerca de mil novos clientes todo mês. Há planos para mais três, em implementação. O faturamento total chegou a R$ 6,5 milhões em 2022 e 1.035 pastéis são vendidos por dia.
Para Silva, o crescimento é resultado de um negócio lucrativo e um modelo de franquia atraente. “O sucesso do sistema se explica pelo apoio que oferecemos ao franqueado. Além de ser um negócio de simples operação e com retorno de investimento acima da média, possuímos um ecossistema exclusivo conhecido de CDP (Chefinhos Data Power), que nos permite analisar dados precisos e atuar para escolher o melhor ponto de localização e criar campanhas de marketing ultrapersonalizadas com ajuda de inteligência artificial, por exemplo”.
O sistema de personalização permite até cruzar dados de meteorologia e trânsito para saber como podem afetar as decisões de compra dos consumidores.
A Chefinhos ainda oferece aos seus franqueados a exclusividade da área contratada, modelo de negócio que não necessita de colaboradores especializados, Universidade EAD para desenvolvimento tanto do franqueado como de sua equipe, parceria exclusiva com o iFood, para garantir altas vendas com menores taxas.
Fonte: exame