A Comissão Nacional de Cana-de-açúcar da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na terça (8), da cerimônia de sanção da “Lei do Combustível do Futuro” e do evento “Diálogos G20: Transições energéticas”, realizados na Base Aérea de Brasília.
O presidente da comissão, Nelson Perez, e a assessora técnica Eduarda Lee, estiveram presentes na solenidade. O Projeto de Lei nº 528 de 2020 , conhecido como Combustível do Futuro, foi aprovado recentemente no Congresso Nacional e sancionado no evento, junto ao anúncio de investimentos financeiros de diversas empresas.
A Lei nº 14.993 de 2024 , dentre outros dispositivos, cria programas voltados ao diesel verde, combustível sustentável de aviação (SAF) e biometano, bem como aumenta os teores de mistura dos biocombustíveis nos combustíveis fósseis. Também prevê investimentos de R$ 260 bilhões em mobilidade sustentável, transição energética e descarbonização do setor de transportes, que podem evitar a emissão de 705 milhões de toneladas de gás carbônico até 2037.
Após a cerimônia de sanção da Lei, a assessora técnica Eduarda Lee participou do Diálogos G20: Transições Energéticas, organizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), em parceria com outras entidades, e que teve como tema central “a importância de uma abordagem integrada para os combustíveis sustentáveis”.
Representantes do governo e entidades ligadas ao setor produtivo, aéreo, de energia, academia, dentre outros, debateram o papel de liderança do Brasil na transição energética e perspectivas a curto e longo prazos. Segundo Eduarda, os painelistas também abordaram as últimas discussões e o acordo conseguido no G20, com delegados de diversos países, visando o acesso universal à energia.
Ainda na terça (8), a CNA, a Federação Dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), e a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) se reuniram com o deputado Benes Leocádio para tratar da tramitação do Projeto de Lei 3149/20, que garante CBios para os produtores de cana. Leocádio é o relator da matéria no plenário da Câmara dos Deputados.
Fonte: noticiasagricolas
