“Um apelo à paz e para todos os países, esta escalada não ajuda, temos de fazer um apelo à paz, até o presidente Trump fez um apelo à paz entre a Ucrânia e a Rússia, o que também considero importante”, afirmou a chefe de Estado em coletiva de imprensa.
Sheinbaum fez o comentário a uma pergunta em sua primeira entrevista coletiva após participar da Cúpula de Líderes do G20, realizada recentemente no Rio de Janeiro, Brasil, onde propôs alocar 1% dos gastos militares no mundo para um programa de reflorestamento social.
No último dia 15 de novembro, o recém eleito presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que sseu governo não poupará esforços para acabar com o conflito na Ucrânia.
“Vamos trabalhar no Oriente Médio e vamos trabalhar muito arduamente na Rússia e na Ucrânia, isso tem de parar, a Rússia e a Ucrânia têm de parar”, afirmou Trump em um jantar de gala organizado pelo Instituto de Política America First.
O vencedor das eleições presidenciais dos EUA não explicou o seu plano para conseguir a cessação das hostilidades. No passado, Trump prometeu repetidamente resolver o conflito dentro de 24 horas.
No domingo passado, o jornal americano The New York Times noticiou que Biden autorizou pela primeira vez a Ucrânia a atacar a Rússia com mísseis americanos de longo alcance.
O chefe de política externa da União Europeia, o espanhol Josep Borrell, afirmou que Washington autorizou ataques num raio de 300 quilômetros.
Na terça-feira (19), o presidente russo, Vladimir Putin, aprovou um atualização na doutrina nuclear do país. Nela, Moscou, embora considere as armas nucleares como um meio de dissuasão e seu uso uma medida extrema, poderia recorrer ao uso de armas nucleares, caso receba informações confiáveis sobre o lançamento de mísseis balísticos dirigidos contra seu território ou de seus aliados.
Desde 24 de fevereiro de 2022, a Rússia continua uma operação militar especial na Ucrânia, cujos objetivos são proteger a população de “um genocídio do regime de Kiev” e enfrentar os riscos para a segurança nacional colocados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o leste.
As tropas ucranianas são apoiadas militarmente pela OTAN, com os Estados Unidos na linha de frente.
Em meados de junho, Putin formulou as condições-chave para iniciar negociações de paz. Em particular, que a Ucrânia retirasse as tropas dos territórios russos (Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporozhie), desistisse de aderir à OTAN e mantivesse um status neutro, não alinhado e não nuclear; e que todas as sanções contra a Rússia sejam levantadas.
Fonte: sputniknewsbrasil