Citroën Ami, minicarro elétrico de 8 cv, será vendido no Brasil; conheça o modelo


O Citroën Ami, primeiro veículo elétrico da marca no Brasil, não é um SUV, hatch compacto, tampouco um carro convencional, mas sim um quadriciclo elétrico com jeito de minicarro feito para o transporte em grandes cidades. O compacto, já testado pela Autoesporte, é vendido na Europa, onde pode ser pilotado por jovens a partir de 14 anos.

No Brasil a fabricante não revela quais serão as condições para circular nas ruas, porque sua homologação não será de carro.

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Com 2,41 metros de comprimento e 1,39 m de largura, o veículo de duas portas comporta duas pessoas e pesa somente 485 kg. Seu conjunto mecânico utiliza um motor elétrico de 8 cv, que é alimentado por uma bateria de 5,5 kWh posicionada abaixo dos bancos.

Por ser um veículo feito exclusivamente para as cidades, a velocidade máxima se parece com as famosas scooters elétricas e não passa dos 45 km/h. A autonomia também não permite que o Ami saia do perímetro urbano, afinal, ele roda apenas 80 km (ciclo WLTP).

Para carregá-lo, basta uma tomada de 220V para restaurar a autonomia completa em três horas –basicamente o tempo para recarregar por completo um smartphone.

Como é de esperar de um quadriciclo, o interior é simples e bem funcional. Ele é todo revestido de plástico duro e é equipado apenas com um porta-celular, porta-copos, porta-objetos e um pequeno quadro de instrumentos digital que mostra velocidade, status do câmbio e nível da bateria. Como os antigos carrinhos ultracompactos, até mesmo o vidro não abre completamente: há apenas uma abertura basculante.

Na Europa, o Citroën Ami é um verdadeiro sucesso de vendas, ao ponto de faltarem unidades nas concessionárias. Segundo a marca francesa, 83% dos clientes fazem uso pessoal do quadriciclo, enquanto os outros 17% são prestadores de serviço. O modelo francês custa até 8,9 mil euros, cerca de R$ 45 mil na conversão atual.

A fabricante não deu detalhes sobre o lançamento do Ami por aqui. Por ora, afirmou apenas que virá para o Brasil e outros países da América do Sul.

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Fonte: direitonews

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