O jornal destaca que a tumba foi encontrada a cerca de seis metros de profundidade em Abydos, uma das cidades mais antigas do antigo Egito, a cerca de 480 quilômetros ao sul do Cairo.
A tumba foi encontrada na montanha, na base de um penhasco no alto do deserto, onde ventos fortes levantam tempestades de areia. Em alguns lugares ao redor da necrópole, a areia enterrou estruturas com mais de três ou quatro metros de profundidade.
As semelhanças entre a tumba recém-descoberta e a do rei Seneb-Kay, continua a publicação, sugerem que o faraó desconhecido pode ter sido um membro anterior da dinastia de Abydos.
“A câmara funerária apresenta uma entrada decorada, vários cômodos e abóbadas altas de [quatro metros] feitas de tijolos de barro. Ela ofusca uma tumba desenterrada em Abydos há mais de uma década, que foi aclamada na época como a primeira prova material de uma dinastia ‘perdida’ de reis no local“, ressalta o artigo.
28 de março, 08:57
Entretanto, a descoberta ajuda a iluminar uma época em que o Egito antigo estava fragmentado entre potências concorrentes que deixaram menos material para os pesquisadores estudarem hoje.
Observa-se que esses reis não foram registrados nas antigas listas de reis egípcios, mas eles poderiam ser de alta importância, porque a tumba tem qualidades monumentais.
Arqueólogos e pesquisadores no local da tumba recém-descoberta em Abydos, uma das cidades mais antigas do antigo Egito
© Foto / Penn Museum/Dr. Josef Wegner
“As qualidades monumentais da nova tumba são incomuns e enormes, especialmente para um governante do qual não conhecemos nenhuma outra arquitetura monumental. A descoberta levanta questões que nem sabíamos o que fazer antes“, ressalta Kathryn Howley, arqueóloga do Instituto de Belas Artes da Universidade de Nova York.
Assim, finaliza o artigo, há vários candidatos para o lugar de quem foi enterrado nessa tumba, incluindo reis chamados Senaiib e Paentjeni, que erigiram monumentos em Abydos.
Fonte: sputniknewsbrasil
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