O canal de TV relata que os restos foram originalmente encontrados na década de 1970 no deserto de Gobi, na Mongólia, onde foram atribuídos a um alectossauro carnívoro. Desde então, os fósseis não foram estudados seriamente. No entanto, em 2023, um estudante de pós-graduação da Universidade de Calgary, no Canadá, reparou nessas descobertas durante uma expedição e iniciou uma nova pesquisa porque notou algumas características incomuns, como a cavidade de ar ao redor do nariz que normalmente não é encontrada nessas espécies.
DINO NEWS!!!
Meet Khankhuuluu mongoliensis.The Mongolian dragon prince show us more amazing data about the Tyrannosaurids and their evolution.
Amazing to know more about Eutyrannosauria.
Art: Julius Csotonyi#dinosaurs #JurassicWorldRebirth #Science pic.twitter.com/JqW7OLxvBY
— The Darknix (@TheDarknix) June 11, 2025
“Após um novo exame, os pesquisadores chegaram à conclusão de que os fósseis pertencem a uma nova espécie de tiranossauros“, relata o canal de TV. A nova espécie, que viveu há 86 milhões de anos, foi chamada de Khankhuuluu mongoliensis.
O portal Science Alert enfatiza que se trata de um tiranossauro “relativamente pequeno”, cujo tamanho é comparado a um “cavalo grande”: cerca de dois metros de altura e pesando cerca de 750 quilos. Pernas longas lhe permitiam correr rápido, mas a estrutura do crânio não permitia que ele fosse um predador mortal. Presume-se que ele tenha sido o antepassado direto de tiranossauros maiores, entre os quais o T-Rex, que viveu 20 milhões de anos mais tarde.
A descoberta lança luz sobre um período anteriormente desconhecido na evolução dos tiranossauros.
Fonte: sputniknewsbrasil