O estudo, publicado na revista científica Science, foi feito por um grupo internacional de cientistas chefiado pelos especialistas chineses Qing Tang e Shuzhong Shen da Universidade de Nanjing.
Usando um supercomputador e inteligência artificial, a pesquisa revelou que a evolução da vida na Terra passou por vários obstáculos sérios como radiação violenta e extinções em massa até ecossistemas complexos aparecerem, há 500 milhões de anos.
“Esse estudo preenche uma lacuna crítica em nossa compreensão da macroevolução da vida no início da Terra, fornecendo uma base teórica para elucidar as origens e a evolução inicial da vida, explorando a possível existência de vida extraterrestre e avaliando o desenvolvimento sustentável de uma Terra habitável”, disse Tang ao jornal Global Times.
Levou seis anos para que os cientistas tenham criado a primeira curva de biodiversidade de alta resolução do início da vida.
De acordo com os resultados, a diversidade dos eucariotas, seres vivos com um núcleo celular, era baixa desde 1,7 bilhão a 720 milhões de anos atrás, quando começou um “evento de glaciação global”.
Depois dele se observa um crescimento rápido da biodiversidade no planeta Terra, que também foi interrompido por várias extinções.
“Isso confirma ainda mais que o padrão evolutivo da vida, da simples à complexa, não é um processo linear direto”, notou Shen.
Ele acrescentou que esse estudo esclarece mais a questão da possibilidade de haver vida em outros planetas.
Fonte: sputniknewsbrasil