Cientistas chineses criam método para extrair água da superfície da Lua (VÍDEO)


A técnica dependeria da extração de hidrogênio e oxigênio do solo em temperaturas extremamente altas e foi descrita como “altamente prática” pela Academia de Ciências da China (CAS).
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia e Engenharia de Materiais de Ningbo, do Instituto de Física da CAS e de outras instituições criaram o método após estudar rochas lunares trazidas de volta à Terra pela sonda chinesa Chang’e-5 em 2020, segundo o South China Morning Post.
A equipe descobriu que alguns dos minerais no solo lunar – especialmente o mineral óxido ilmenita – armazenam grandes quantidades de hidrogênio como resultado de bilhões de anos de exposição ao vento solar.
Quando aquecido, o hidrogênio reage quimicamente com óxidos de ferro nos minerais para produzir grandes quantidades de água, bem como ferro e vidro cerâmico. Então, quando a temperatura passar de 1.000 graus Celsius, o próprio solo lunar começará a derreter, liberando água na forma de vapor, explica a mídia.
A equipe disse que estudou o solo lunar usando técnicas como microscopia eletrônica de alta resolução e concluiu que 1 grama de solo lunar produziria cerca de 51 a 76 miligramas de água. Isso significa que uma tonelada de solo lunar poderia produzir cerca de 50 litros – “basicamente o suficiente para 50 pessoas beberem em um dia”, disse a academia.
Lua (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 18.08.2024

Uma variedade de missões nos próximos anos continuará a busca por água na Lua, incluindo o orbitador Luna 26 da Rússia e a missão Chang’e-7 da China, cujo lançamento está previsto para 2026, aproximadamente, e pousará no polo sul lunar.
A busca por água tem sido uma das principais prioridades das missões de exploração lunar, mas esforços anteriores se concentraram na busca por reservas naturais de água.
Logo da emissora Sputnik - Sputnik Brasil
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Também estamos nas redes sociais X (Twitter) e TikTok.

Fonte: sputniknewsbrasil

Anteriores Mpox: Ministra da Saúde descarta possibilidade de pandemia de varíola dos macacos
Próxima Mídia: União Europeia afeta seus próprios cidadãos com tarifas contra veículos elétricos da China