Chuvas no RS: como é a operação de resgate com carros, aviões e barcos


As tragédias causadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul estão movimentando uma grande força-tarefa de autoridades e voluntários do Brasil inteiro para as operações de resgate às vítimas. A frota de veículos oficiais aumentou no início desta semana para auxiliar os 428 municípios afetados pelas enchentes, segundo a Defesa Civil. Aviões e barcos também tiveram suas capacidade aumentadas.

De acordo com o governo do estado do Rio Grande do Sul, o Corpo de Bombeiros Militar duplicou a quantidade de embarcações utilizadas na linha de frente dos salvamentos – são, agora, 257 veículos aquáticos envolvidos nas operações.

As forças de segurança do Estado, com apoio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RS), incorporaram mais 526 viaturas à frota veicular, ampliando para quase 1.800 o número de automóveis no transporte de vítimas.

A Polícia Civil e os bombeiros duplicaram a quantidade de servidores destacados, somando 350 e 1.250 pessoas, respectivamente. A Brigada Militar incorporou mais 752 oficiais ao esforço supranacional de resgate, composto por membros do Exército, da rede de Defesa Civil e das forças de segurança de outros estados. No total, há quase 5 mil militares e civis envolvidos na força-tarefa. Frota total de resgate chega a 2.070.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também divulgou seus números de efetivos nas operações de resgate aéreo, aquático e terrestre, no site do governo federal. Ao todo, 354 policiais rodoviários federais estão em ação no estado utilizando 78 viaturas e quatro helicópteros.

Junto aos veículos oficiais, diversos voluntários estão se mobilizando com seus próprios carros para auxiliar nas ações de resgate. Algo semelhante ao que aconteceu nos incêndios que devastaram o Pantanal em 2020, onde a Autoesporte acompanhou diversas equipes. Alguns veículos, para chegar em lugares mais remotos e desafiadores, passam por modificações em suspensão, caçamba e sistema de iluminação, por exemplo.

Normalmente, picapes e jipes são os modelos que conseguem ajudar mais nessas situações de calamidade pública, justamente pela maior capacidade de enfrentar terrenos difíceis e de imersão na água. Nos registros do Rio Grande do Sul é possível ver carros como Ford Ranger, Troller e Toyota Bandeirante.

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) anunciou uma série de medidas de flexibilização e fiscalização para as operações no Rio Grande do Sul, conforme estabelecido no Decreto Legislativo nº 236/2024, para facilitar o transporte de donativos e o deslocamento de passageiros nas regiões afetadas. As orientações abrangem diversos modos de transporte sob jurisdição da Agência, incluindo rodovias concedidas, transporte interestadual de passageiros e transporte de carga.

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Fonte: direitonews

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