A partir da quarta-feira (12), a umidade deve retornar para alguns municípios situados em uma faixa central e oeste do Rio Grande do Sul. De acordo com o que mostra o programa Cosmo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)). Alguns pontos do estado devem receber volumes em torno de 40 milímetros em 24h, enquanto que no nordeste gaúcho, próximo da divisa com Santa Catarina, esses totais podem superar os 70 milímetros em 24h.
Para o noroeste do Rio Grande do Sul também há previsão de volumes em torno de 40 milímetros em 24h mais próximo da divisa com Santa Catarina. Para demais áreas do norte gaúcho e para o centro-sul do estado, a precipitação não deve superar dez milímetros em 24h a partir da próxima quarta-feira.
No mapa de precipitação total acumulada durante os próximos sete dias, a maior concentração de chuvas aparece em uma pequena área do extremo sul do estado gaúcho e no nordeste, onde os volumes totais podem se aproximar de 100 milímetros em uma semana (em vermelho no mapa), mas são áreas isoladas.
No centro do estado e no extremo norte, a previsão é de que o total acumulado nos próximos sete dias fique em torno de 30 milímetros (na cor verde do mapa). Os locais que aparecem com as tonalidades cinza e azul, a precipitação deve ser menor, dificilmente ultrapassando os 10 milímetros acumulados no período de uma semana.
Enquanto isso, o Inmet mantém um alerta vermelho, de grande perigo, para uma onda de calor sobre praticamente todo o estado do Rio Grande do Sul. Nesses municípios, a temperatura pode ficar 5°C acima da média por período maior do que cinco dias. O alerta foi feito na última quarta-feira (05) e segue até a segunda-feira (10).
Nesta semana, o produtor Cesar Marcio, do noroeste do Rio Grande do Sul, destacou que o tempo seco está afetando as lavouras de soja. “Está feia a coisa aqui, soja fritando”, afirmou o produtor.
Na última quinta-feira (07), a Emater/RS-Ascar publicou um novo Boletim Conjuntural, no qual afirma que “a condição das lavouras permanece crítica em diversas áreas, especialmente no Centro e no Oeste, onde os volumes de chuva têm ficado abaixo da média histórica desde novembro de 2024”.
Além disso, o órgão destaca que “parte das lavouras apresenta grande redução no potencial produtivo, e algumas perda total, inviabilizando a colheita. A inacessibilidade a seguros agrícolas públicos ou os custos elevados dos privados, em função da recorrência de perdas por eventos climáticos, particularmente no Noroeste, agravam a situação financeira dos produtores”.
Fonte: noticiasagricolas