China rebate UE com investigação sobre laticínios após bloco oficializar taxação de carros elétricos


O Ministério do Comércio chinês disse hoje (21) que sua investigação sobre importações de laticínios da UE foi motivada por reclamações de fabricantes nacionais sobre subsídios europeus.
De acordo com uma declaração, a investigação cobrirá “certos produtos”, incluindo queijos, leites e cremes destinados ao consumo humano.
A decisão foi motivada por uma reclamação apresentada pela Associação de Laticínios da China e pela Associação da Indústria de Laticínios da China em 29 de julho em nome da indústria nacional de laticínios, disse o ministério, citado pela Reuters.
A China examinará 20 esquemas de subsídios de todo o bloco de 27 países, especificamente aqueles da Áustria, Bélgica, Croácia, República Tcheca, Finlândia, Itália, Irlanda e Romênia, afirma a mídia.
Dos países listados, a Irlanda é de longe o maior exportador de produtos lácteos para a China, tendo vendido US$ 461 milhões (R$ 2,5 bilhões) em produtos para o país asiático no ano passado.
A UE exportou € 1,7 bilhão de euros (US$ 10,3 bilhões) em produtos lácteos para a China em 2023, abaixo dos € 2 bilhões (R$ 12,1 bilhões) em 2022, de acordo com dados da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Comissão Europeia, que citou o Eurostat.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel (à direita), e o chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell (à esquerda), falam antes de uma cúpula UE-China com o primeiro-ministro chinês por videoconferência no edifício do Conselho Europeu em Bruxelas (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 12.06.2024

A ação marca a retaliação mais forte de Pequim até agora contra as tarifas sobre carros elétricos de Bruxelas. A China já abriu investigações antidumping sobre conhaque francês e importações de carne suína da UE e apresentou uma queixa na Organização Mundial do Comércio (OMC).

O chefe da política externa do bloco, Josep Borrell, disse em um evento na Espanha nesta semana que a UE “não deve ser ingênua”, mas que uma guerra comercial era “talvez […] inevitável”, segundo o Financial Times.

A Câmara de Comércio da União Europeia na China disse que a ação de Pequim “não deve ser considerada uma surpresa”, segundo a mídia.
Na terça-feira (20), a UE revisou suas propostas de tarifas punitivas sobre importações de veículos elétricos chineses de 37,6% para 36,3%, mas não chegou a abandoná-las, como Pequim havia pedido a Bruxelas.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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