China reage a novas tarifas dos EUA e promete ação resoluta: ‘Biden quebra seus compromissos’


O presidente dos EUA, Joe Biden, revelou nesta terça-feira (14) um novo pacote com aumentos acentuados sobre as tarifas de uma série de importações chinesas. As novas medidas afetam US$ 18 bilhões (R$ 92,4 bilhões) em bens importados chineses, incluindo aço e alumínio, semicondutores, baterias, minerais críticos, células solares e gruas.

“O aumento das tarifas da Seção 301 pelos EUA quebra o compromisso do presidente Biden de ‘não procurar suprimir e conter o desenvolvimento da China’ e ‘não procurar dissociar e romper laços com a China'”, afirmou um comunicado do ministério, acrescentando que a medida vai “afetar seriamente a atmosfera de cooperação bilateral” entre os dois países.

Ao mesmo tempo, as tarifas impostas a Pequim durante a presidência de Donald Trump, que giram em torno de US$ 300 bilhões (R$ 1,5 trilhão) em bens, vão ser mantidas, relata a Reuters.
“Os EUA deveriam corrigir imediatamente os seus erros e remover as tarifas adicionais impostas à China”, instou o Ministério do Comércio chinês no comunicado.
Os funcionários do governo Biden disseram que suas medidas são “cuidadosamente direcionadas” e provavelmente não piorarão o surto de inflação que já irritou os eleitores estadunidenses e colocou em risco a tentativa de reeleição de Biden.
Zhao Leji, presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional, discursa na cerimônia de abertura do Fórum Boao da Ásia, em Boao, província de Hainan, sul da China, 28 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 28.03.2024

Ainda assim, as crescentes preocupações geopolíticas sobre a relação entre as duas maiores economias do mundo podem prejudicar a confiança do mercado, analisou a agência britânica.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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