China não tolera linguagem de ameaças e chantagem, diz Kremlin sobre sanções dos EUA contra Pequim


Na semana passada, o vice-secretário do Tesouro dos EUA, Wally Adeyemo, disse que as grandes empresas chinesas reconhecem a importância de cumprir as sanções norte-americanas contra Moscou, afirmando que Pequim precisa desenvolver uma forma para impedir que pequenas e médias empresas cooperem com a Rússia.
Segundo Adeyemo, o objetivo de Washington é minar a capacidade da Rússia na construção de armas.

“Estamos bem cientes de que os nossos camaradas chineses não toleram isso. Nos solidarizamos com a China, consideramos tal linguagem absolutamente inaceitável e inapropriada“, disse Peskov a jornalistas.

Peskov afirmou que a China é um Estado muito grande, soberano e poderoso, é a maior economia do mundo, com a qual mesmo os Estados Unidos dificilmente “podem se dar ao luxo de falar assim“, acrescentou.
O presidente dos EUA, Joe Biden, se reúne com o presidente chinês, Xi Jinping, durante a semana dos líderes da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) em Woodside. Califórnia, 15 de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 31.05.2024

Com o tempo, Washington compreenderá que é impossível falar com a China usando a linguagem das ameaças e da chantagem, concluiu o porta-voz presidencial do Kremlin.
O governo chinês já classificou as sanções estadunidenses contra empresas chinesas por comércio com Moscou como “ilegais“, e disse que “medidas assertivas” seriam tomadas.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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