China diz que não tolerará pressão dos EUA sobre o conflito ucraniano


A China não tolerará pressão ou chantagem dos EUA no contexto da crise da Ucrânia e tomará medidas resolutas e eficazes para proteger seus interesses e direitos legítimos, disse o ministro das Relações Exteriores da China durante uma reunião com o secretário de Estado norte-americano.
Wang Yi e Antony Blinken se reuniram no sábado (27) em Laos, à margem dos eventos da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês).
Para Wang, a posição da China sobre a questão ucraniana é clara e Pequim continuará promovendo a paz e negociações de paz. O diplomata sublinhou que os Estados Unidos devem parar de impor sanções unilaterais e aplicar a “jurisdição de braço longo”, ou extensão extraterritorial da legislação, indiscriminadamente.
Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China, participa da 14ª Reunião de Ministros das Relações Exteriores da Cúpula do Leste Asiático na 57ª Reunião de Ministros das Relações Exteriores da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês) em Vientiane, Laos, 27 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 27.07.2024

“Não toleraremos pressão ou chantagem e tomaremos medidas resolutas e eficazes para salvaguardar nossos interesses fundamentais e direitos legítimos”, disse o representante chinês.
“Os riscos nas relações sino-americanas ainda estão se acumulando e os desafios estão crescendo. Ainda estamos no estágio crítico de interromper a deterioração e estabilizar [as relações]”, apontou ele.
Wang destacou a necessidade de ajustar continuamente a direção das relações, gerir riscos, resolver adequadamente as diferenças, remover obstáculos e desenvolver a cooperação. O diplomata observou que a política de Pequim em relação aos Estados Unidos é consistente e baseada no respeito mútuo, na coexistência pacífica e na cooperação mutuamente benéfica.
“Os Estados Unidos devem honrar sinceramente os compromissos do presidente Joe Biden e retornar a uma política racional e pragmática em relação à China”, disse.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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