‘China apoiará firmemente a Rússia na superação de dificuldades’, diz MRE chinês


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O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, prometeu nesta quinta-feira (27) apoio de seu país à Rússia para alcançar objetivos estratégicos de desenvolvimento.
“A China apoiará firmemente a Rússia para que o povo russo possa se unir sob a liderança do presidente [Vladimir] Putin para superar dificuldades, remover todos os obstáculos e alcançar objetivos estratégicos de desenvolvimento”, disse o chanceler chinês.
Wang também acrescentou que Moscou e Pequim “têm o direito legítimo de buscar metas de desenvolvimento e renascimento. Está totalmente alinhado com as tendências modernas de desenvolvimento”, complementando que “qualquer tentativa de impedir o progresso dos dois países não terá sucesso”.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse também hoje (27) que está confiante de que Moscou e Pequim alcançarão US$ 200 bilhões (R$ 1 trilhão) em comércio mais rápido do que o esperado.
“Nós estabelecemos certos objetivos para nós mesmos junto com meu amigo [presidente Chinês Xi Jinping], ele fala de mim da mesma maneira, e eu o considero meu amigo. Em termos de um certo nível de comércio, definitivamente vamos conseguir, estamos caminhando para isso em um ritmo mais rápido do que planejamos”, afirmou Putin durante discurso no Clube Valdai de Discussões Internacionais nesta quinta-feira (27).
Ao mesmo tempo, o líder russo enfatizou que Moscou considera a China um amigo próximo e que respeita sua cultura.
Rublos e yuans (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 27.10.2022

Parceria que EUA veem como ‘ameaça’

No entanto, também nesta quinta-feira (27), de acordo com um texto da recém-revelada Estratégia de Defesa Nacional dos EUA, as “relações China-Rússia se aprofundam e qualquer Estado pode criar dilemas para os EUA em caso de envolvimento de Washington em uma crise ou conflito com o outro”.
“Embora interesses divergentes e desconfiança histórica possam limitar a profundidade de sua cooperação política e militar, o relacionamento entre Moscou e Pequim continua a aumentar em amplitude. Qualquer estado pode tentar criar dilemas globalmente para a Força Conjunta no caso de envolvimento dos EUA em uma crise ou um conflito com o outro”, disse a estratégia.
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