Com isso, ele advertiu Washington a agir com cautela em suas declarações e ações sobre a questão da ilha. A declaração foi feita durante um encontro com o secretário de Guerra norte-americano, Pete Hegseth, realizado à margem da 12ª reunião de ministros da Defesa da ASEAN, na Malásia.
“A reunificação dos dois lados do estreito de Taiwan é uma tendência histórica irreversível. Os Estados Unidos devem ser prudentes em suas palavras e ações sobre o tema e manter uma posição firme contra a independência de Taiwan“, afirmou Dong Jun, segundo nota divulgada pelo Ministério da Defesa da China.
Pequim considera Taiwan parte inalienável de seu território e exige que todos os países que mantenham relações diplomáticas com a China respeitem o princípio de “uma só China”, que implica o não reconhecimento da independência taiwanesa. Embora formalmente os EUA reconheçam esse princípio, mantêm laços econômicos, políticos e militares com Taipé, incluindo, inclusive, o fornecimento de armas.
A situação em torno de Taiwan piorou após a visita da então presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, à ilha em 3 de agosto de 2022, apesar dos protestos da China, que viu naquela viagem o apoio de Washington aos independentistas de Taiwan e acabou realizando exercícios militares em grande escala ao redor da ilha.
Os laços entre a China e a ilha de Taiwan foram rompidos em 1949, depois que as forças do partido nacionalista Kuomintang sofreram uma derrota na guerra civil contra o Partido Comunista e se mudaram para aquele arquipélago. As relações foram restauradas apenas no nível comercial e informal no final dos anos 1980. Desde o início da década de 1990, os partidos têm estado em contato através de organizações não governamentais.
Fonte: sputniknewsbrasil








