China acusa EUA de usarem ‘inexistente ameaça militar chinesa’ para aumentarem despesa militar


A China se opõe à prática dos EUA de criar artificialmente inimigos a partir do nada para aumentar seu orçamento militar, disse um porta-voz do Ministério da Defesa chinês.
“Como pretexto para aumentar o orçamento militar, os EUA têm usado repetidamente a China, fabricado e inflado a inexistente ‘ameaça militar chinesa’. Essa prática de criar artificialmente inimigos do nada é extremamente perigosa do ponto de vista estratégico, e a China se opõe firmemente a ela”, disse Wu Qian em uma coletiva de imprensa.
O porta-voz disse que “nos últimos anos, os EUA continuaram aumentando significativamente seu orçamento militar”, que excede o total de gastos militares de nove países, sublinhando que “a comunidade internacional está prestando muita atenção a isso”.
Zhao Leji, presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional, discursa na cerimônia de abertura do Fórum Boao da Ásia, em Boao, província de Hainan, sul da China, 28 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 28.03.2024

“A China não quer ameaçar ninguém, mas não teme ameaças de ninguém”, disse Wu, acrescentando que “ninguém, nenhuma força, pode impedir o desenvolvimento e o crescimento das Forças Armadas chinesas”.

AUKUS – o pomo da discórdia

Lin Jian, outro porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, por sua vez, criticou a formação de “pequenos grupos” de países e seu envolvimento em confrontos em bloco, comentando os possíveis planos da Nova Zelândia de se juntar aos projetos do bloco militar AUKUS.
As autoridades neozelandesas esperam que a China respeite o direito do país a uma “política externa independente”, disse anteriormente Winston Peters, ministro das Relações Exteriores da Nova Zelândia.
O diplomata chinês afirmou que “com relação à chamada parceria de segurança trilateral entre os EUA, o Reino Unido e a Austrália, sublinhamos repetidamente que a participação em confrontos em bloco e a organização de pequenos grupos vão contra as tendências dos tempos e não estão de acordo com a vontade comum dos países da região“, acrescentando que “a China, como vários países amantes da paz no mundo e na região, tem sérias preocupações em relação ao AUKUS”.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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