Chevrolet Onix usado: preços na Tabela Fipe e pontos fortes da 1ª geração


Há 12 anos a Chevrolet lançou no mercado brasileiro a sua mais nova aposta: o Onix. O hatch tinha a missão de substituir o extinto Corsa, bem como ser uma opção mais completa e atualizada em relação ao Celta. E essa foi a receita do sucesso: um hatch compacto, porém espaçoso para o segmento e completo para os padrões da época.

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Quando lançado, sua missão era oferecer um bom pacote de tecnologia, segurança e motor eficiente, contudo, por um preço competitivo. Tanto que o Onix estabeleceu alguns marcos no segmento, como o uso de um câmbio automático (de verdade) de seis marchas e o uso de uma central multimídia, algo até então impensável em um carro “popular”.

A primeira geração do Chevrolet Onix foi vendida no Brasil entre 2012 e 2019, e deixou um legado significativo no mercado automotivo brasileiro, combinando um bom equilíbrio de características que atendiam bem ao consumidor.

A lista de rivais do Chevrolet Onix de primeira geração no segmento de carros compactos incluía o Ford Ka, o Hyundai HB20, o Volkswagen Gol e, posteriormente, o Fiat Argo e o Volkswagen Polo. Esses modelos competiam diretamente com o hatch da GM em termos de preço, características, eficiência de combustível e opções de motorização.

A primeira geração do Onix do veículo foi apresentada em 2012, já com linha 2013, e ficou disponível no mercado braileiro até 2019. A partir de 2020, a Chevrolet lançou a segunda e atual geração do hatch. Entre esse período, no final de 2015, veio um facelift de meia vida.

Desde seu lançamento, o veículo agradou justamente por conseguir cumprir aquilo que foi prometido. O sucesso foi tanto que, desde que foi lançado até o encerramento da antiga geração, o Onix se posicionou como o carro mais vendido do Brasil por cinco anos, entre 2015 e 19.

Em relação ao conjunto mecânico, a Chevrolet lançou o Onix com duas opções veteranas, porém confiáveis. A primeira delas era o motor 1.0 L SPE/4 flex de quatro cilindros, com potência de até 80 cv e 9,8 kgfm de torque máximo. O câmbio era automático de cinco marchas entre as linhas 2013 e 15. Da 2016 em diante, passou a ter seis velocidades.

Aos que desejavam um pouco mais de força, a marca disponibiliza configurações com o motor 1.4 SPE/4 flex, também com quatro cilindros e oito válvulas, com potência de até 106 cv e torque máximo de 13,9 kgfm.

Os motores atuavam em conjunto com a transmissão manual de 5 marchas. No entanto, já a partir da linha 2014 a montadora também passou a oferecer o Onix 1.4 com opção automática de seis marchas em suas versões topo de linha, LT e LTZ.

Em relação ao consumo, as versões dotadas do motor 1.0 faziam em média 12,9 km/l na cidade e 15,3 km/l na estrada com gasolina, segundo o Inmetro. Já o motor 1.4 bebia um pouco mais, atingindo médias de 12,5 km/l na cidade e 14,9 km/l na estrada, também com o combustível derivado do petróleo.

Inicialmente, o hatch compacto foi apresentado em versões denominadas de LS, LT e LTZ, esta última sendo a topo de linha, com melhor acabamento e mais itens de série. Posteriormente, a marca promoveu uma reestilização do modelo e, em 2016, adicionou a versão Joy, nova configuração mais básica do veículo com visual antigo.

Ela tinha a intenção de ser o primeiro carro de muitos brasileiros, agregando todas as características já conhecidas do Onix, porém, com um pacote mais acessível.

No mesmo período, a montadora americana lançou a versão Activ, que tinha a missão de gerar um apelo aventureiro ao Onix, incluindo suspensão elevada e adereços visuais exclusivos da configuração.

Ainda nesse último caso, a versão competia mercado com o Hyundai HB20X, de mesma proposta, ou seja, um visual aventureiro em um hatch urbano. Porém, a marca também agregou na primeira geração do veículo algumas versões especiais, como é o caso da Black Edition e a Effect, de apelo esportivo.

Desde seu lançamento até a sua renovação para segunda geração, o Onix sempre teve o sucesso baseado em quatro principais pilares. O primeiro deles é o já mencionado conjunto mecânico. Além dele, outro bom atributo do veículo era o desing, com um estilo “bolinha” que cativou o público.

Destaque também para o nível de tecnologia embarcada. Ele foi um dos primeiros de sua categoria a incorporar o sistema multimídia MyLink, com tela sensível ao toque e conectividade com smartphones da montadora.

Por fim, outro ponto que pesa positivamente para o carro é o nível de segurança, uma vez que ele recebeu melhorias ao longo dos anos, incluindo adição de airbags laterais.

Linha 2013

Linha 2014

Linha 2015

Linha 2016

Linha 2017

Linha 2018

Linha 2019

A primeira geração do hatch, assim como a atual, tem como fato positivo o preço competitivo, boa lista de equipamentos de série e baixo custo de manutenção. Os veteranos motores SPE/4, que pertenciam à lendária Família 1 (presente até hoje na minivan Spin), eram confiáveis e robustos

Em contrapartida, muitos proprietários relatam que após um tempo de uso o carro pode começar a gerar ruídos internos, devido ao excesso de plástico usado no interior do modelo. A suspensão traseira dura e com curso limitado é outro ponto de reclamação constante.

Pensando nisso, ao decidir levar uma das versões para casa, Autoesporte recomenda justamente as configurações mais completas e com melhor acabamento interno, como é o caso das configurações LT e LTZ.

Além disso, caso você deseje mais conforto no dia a dia, opte pelas configurações automáticas disponíveis a partir da linha 2014. Como exemplo, o Onix LT automático de 2014, consegue entregar um bom pacote de equipamentos, conforto e condução eficiente gerada pelo motor 1.4.

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Fonte: direitonews

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