Chery Tiggo 9 estreia na China e vem ao Brasil como rival do Jeep Commander


O Chery Tiggo 9 acaba de ser lançado na China em versões para cinco ou sete ocupantes, com motores a combustão e híbrido plug-in. O SUV médio chega ao Brasil em 2025 — e inclusive já foi registrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).

No mercado chinês, o Tiggo 9 parte de 152 mil yuans (R$ 115 mil em conversão) na configuração para cinco ocupantes com motor sem eletrificação. A variante mais equipada, com motor híbrido e espaço para sete ocupantes, chega a 203 mil yuans (R$ 160 mil). Pelo posicionamento da Caoa Chery atualmente, a segunda opção é mais provável de chegar ao Brasil.

Seu exterior segue um visual semelhante ao dos carros da Omoda Jaecoo, com uma carroceria alongada e proporções robustas. Os faróis de LED são estreitos e contrastam com a enorme grade frontal com vincos verticais cromados. Há uma abertura inferior que conecta os faróis de neblina em um arranjo inédito.

Na silhueta, a grande área envidraçada e a linha de cintura alta chamam atenção. A traseira mantém a linguagem visual de outros carros da Chery, com as lanternas interligadas e um pequeno spoiler.

Falando de proporções, o Tiggo 9 tem 4,82 m de comprimento, 1,93 m de largura, 1,69 m de altura e 2,82 m de distância entre-eixos. A única diferença fica por conta da altura, que é de 1,69 m para a versão a combustão e 1,71 m para a variante híbrida.

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Seu painel também traz um design familiar, com o console central bem alto e a central multimídia integrada com o painel de instrumentos. Ao todo, o Tiggo 9 traz 24,6’’ em telas. Vale destacar também as luzes ambientes (com mais de 250 opções de cores estão disponíveis), conexão Android Auto e Apple CarPlay sem fio e carregador de celular por indução. As fotos não mostram, mas a Chery diz que o Tiggo 9 tem até um compartimento para colocar um guarda-chuva na cabine.

Na parte mecânica, o Tiggo 9 sem conjunto plug-in tem motor 2.0 a gasolina, capaz de desenvolver 257 cv de potência e 40,5 kgfm de torque. Curiosamente, a Chery disponibiliza duas opções de câmbio: automatizado de dupla embreagem (7 marchas) e conversor de torque (8 marchas). Este último tem tração integral.

O modelo híbrido plug-in combina um motor 1.5 a combustão de 154 cv e 22,5 kgfm de torque com uma unidade elétrica dianteira de 221 cv e 39 kgfm. Os números combinados não foram revelados.

A transmissão DHT tem 11 posições simuladas, mas apenas três marchas são mecânicas. Neste arranjo, o motor elétrico é acoplado ao câmbio e pode mover o SUV sem intervenção da unidade a combustão. Se soa familiar, é porque este mesmo conjunto equipa o Caoa Chery Tiggo 8 Pro vendido no Brasil. Nosso modelo, porém, tem dois motores elétricos.

Quem abastece o motor elétrico é a bateria de íons de lítio de 19,4 kWh. Assim, o Tiggo 9 pode rodar até 106 km sem queimar combustível em ciclo WLTP. Com o tanque cheio e a bateria totalmente carregada, o SUV médio pode rodar mais de 1.400 km sem parar para reabastecer ou ser plugado na tomada.

A Caoa Chery não tem uma posição oficial sobre a chegada do Tiggo 9 ao Brasil. Fato é que os registros de patentes foram publicados mais de uma vez no Inpi, em 2023 e 2024 — o que acusa a intenção de vendê-lo.

Portanto, o objetivo da Caoa Chery é ter um carro no mesmo patamar do Jeep Commander, que hoje parte de R$ 219.990 na versão Longitude e chega a R$ 327.990 na configuração Blackhawk. O carro mais caro da marca chinesa por aqui é o Tiggo 8 Pro Plug-in Hybrid, que chega a R$ 239.990.

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Fonte: direitonews

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