A demissão acontece na esteira do fraco início de campanha do Chelsea no Campeonato Inglês. O time londrino soma três vitórias, duas derrotas e um empate e está na sexta posição. O rendimento é considerado abaixo do esperado por causa das altas expectativas criadas sobre o time para a atual temporada europeia.
Sob nova direção, o clube de Londres foi o que mais gastou na última janela de transferências. Foram quase 282 milhões de euros, equivalente a R$ 1,5 bilhão, somente em contratações para a nova temporada europeia. Tuchel, contudo, teve apenas um mês para incorporar os reforços ao time.
O treinador vinha sendo a maior referência do clube desde a reta final da temporada passada por conta das turbulências na gestão do time. O russo Roman Abramovich, então dono do Chelsea, estava afastado da gestão, em busca de compradores, após pressão internacional no contexto da invasão russa na Ucrânia.
A troca de comando na cúpula do clube aconteceu somente após o fim da temporada, o que atrapalhou o rendimento do time na reta final do último Campeonato Inglês. Mesmo assim, o time terminou em terceiro lugar, atrás apenas do campeão Manchester City e do vice Liverpool.
Tuchel vinha em alta na temporada passada também por ter levado o Chelsea ao título mundial. Em fevereiro deste ano, a equipe inglesa derrotou o Palmeiras na final do Mundial da Fifa. Mesmo assim, a nova gestão do clube, encabeçada pelo empresário americano Todd Boehly, não teve maior paciência com o treinador.
“A nova gestão já está comandando o clube há 100 dias e, no trabalho duro para levar o time adiante, os novos proprietários acreditam que é o momento certo para fazer esta transição no time”, declarou o clube, em comunicado.