Chefe do maior partido de Mianmar pede apoio à Rússia na luta contra o terrorismo


O político especificou que as autoridades russas poderiam participar do combate ao terrorismo em seu país.
“O principal apoio que gostaríamos é que a Rússia trabalhasse conosco na luta contra o terrorismo. Para fazer isso, precisamos primeiro perceber que o que está acontecendo deve ser entendido não como um conflito político interno, mas como terrorismo. Se vocês reconhecerem isso como terrorismo, seus departamentos e agências que estão envolvidos na luta contra o terrorismo podem se juntar a nós e juntos atingir nossos objetivos”, disse Khin Yi.
De acordo com o político, o atual governo de Mianmar visa garantir todas as medidas de segurança possíveis em nível nacional. No entanto, ele acredita que, recentemente, as questões de segurança em muitos países “têm se transformado a pouco e pouco em questões regionais e, às vezes, até globais”.
Yangon, Mianmar (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 11.09.2023

“Portanto, peço que analisem a verdade sobre o que está acontecendo em nosso país, para entender a situação e nos apoiar [a partir] da Rússia. Nosso partido lida apenas com questões políticas para garantir a segurança, então nos esforçaremos para cooperar mais estreitamente no campo das medidas antiterrorismo com nosso parceiro, o partido Rússia Unida”, acrescentou.
O conflito armado entre o governo central de Mianmar e vários grupos armados de minorias recomeçou em 2021, depois que os militares acusaram representantes do governo de fraudar as eleições de novembro de 2020 e usaram o mecanismo constitucional para a transferência de poder ao comandante das Forças Armadas em caso de emergência que ameace a segurança nacional e a integridade do país. Em 31 de julho, o Conselho Nacional de Defesa e Segurança de Mianmar decidiu estender o estado de emergência, declarado pela primeira vez em 2021, por mais seis meses.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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