Ao deixar o posto oficialmente nesta quarta-feira (21), Haliva afirmou que espera que outros oficiais também assumam a responsabilidade por suas falhas.
“Naquele sábado [7 de outubro do ano passado] não cumprimos a missão mais importante que nos foi confiada, que é dar um aviso de guerra. A responsabilidade pelas falhas da diretoria de Inteligência Militar é minha”, disse o militar, citado pelo jornal The Times of Israel.
Haliva também pediu a criação de uma comissão estadual de inquérito sobre “todos os aspectos que levaram à guerra, para que o que aconteceu conosco não aconteça novamente“.
O major-general está deixando as Forças de Defesa de Israel (FDI) e será substituído por Shlomi Binder.
Binder disse que Israel deve dedicar seus esforços de inteligência ao retorno dos reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza enquanto as forças israelenses se preparam para uma escalada no norte.
“Estamos no meio de uma guerra justa, dura e longa, que pode se expandir, e continuaremos os esforços para atingir os objetivos […]”, afirmou o militar, que também é major-general, segundo a mídia.
Desde 7 de outubro de 2023, quando o Hamas atacou o território israelense, em retaliação, mais de 40 mil palestinos foram mortos, de acordo com autoridades da Faixa de Gaza, com mais de 91 mil feridos.
Centenas de pessoas estão desaparecidas debaixo de escombros, com dezenas de milhares desabrigadas após terem suas casas bombardeadas. Do lado israelense, 1.200 civis foram mortos e cerca de 253 sequestrados.
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Fonte: sputniknewsbrasil