Chanceler húngaro pede ‘acordo de cessar-fogo e nada mais’ na Ucrânia


“O primeiro objetivo é evitar a perda de vidas, o que significa um acordo de cessar-fogo e nada mais”, disse o chanceler da Hungria.

Segundo ele, inundar a Ucrânia com armas do Ocidente não traz o fim do conflito. Ele acrescentou que as sanções econômicas impostas pela União Europeia (UE) contra a Rússia se mostraram ineficazes na resolução da crise ucraniana.
Anteriormente, o deputado Kover Laszlo do Parlamento húngaro acusou a UE e a OTAN de interferirem no conflito na Ucrânia. A Hungria pediu repetidamente a paz em meio ao conflito entre Moscou e Kiev, bem como criticou as sanções ocidentais impostas contra a Rússia e as entregas de armas à Ucrânia.
No início de março do ano passado, o Parlamento húngaro emitiu um decreto proibindo tais remessas para a Ucrânia de seu território. Szijjarto explicou que Budapeste busca garantir o território da Transcarpátia, onde vivem os húngaros étnicos, já que o transporte com armas pode se tornar um alvo militar legítimo.
A Rússia já havia enviado uma nota à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) a propósito dos carregamentos de armas para a Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que os países da Aliança Atlântica “brincam com o fogo” ao fornecerem armas para a Ucrânia. Dmitry Peskov, o porta-voz do presidente russo, referiu que bombear a Ucrânia com armas do Ocidente terá um efeito negativo.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, chega para participar da reunião inaugural da Comunidade Política Europeia (CPE) no Castelo de Praga, em Praga, República Tcheca, 6 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 03.03.2023

Fonte: sputniknewsbrasil

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