“Seria bom que o presidente Putin fosse à cúpula do G20”, disse Scholz durante sua viagem de trabalho à capital vietnamita de Hanói neste domingo (23).
O ministro das Relações Exteriores disse que o líder russo terá que enfrentar questionamentos e críticas de muitos países ao redor do mundo.
Ontem (12), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, anunciou que Putin não participaria da cúpula do G20 devido à sua agenda lotada e à necessidade de estar na Rússia.
A próxima cúpula do G20 será realizada nos dias 15 e 16 de novembro na ilha indonésia de Bali.
O G20 reúne 19 Estados de todos os continentes – Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, África do Sul, Turquia – e também a União Europeia (UE), que juntas representam 80% da economia global, dois terços da população mundial e 75% do comércio internacional.
Assim como Putin, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), não irá ao evento. A missão brasileira será chefiada pelo chanceler Carlos França.
