Na semana passada, Mikhail Podolyak, conselheiro do chefe de gabinete de Vladimir Zelensky, declarou ser preciso deixar a política de sanções em relação ao Irã, “que não funciona”, e passar para “prisões de fornecedores” e “destruição de usinas”.
Anteriormente, o representante oficial da chancelaria iraniana afirmou que as declarações das autoridades ucranianas sobre o suposto fornecimento pelo Irã de drones para a Rússia são “infundadas” e reiterou que Teerã não entrega drones a nenhum dos lados do conflito.
“Culpar uns e outros, bem como o Irã, não ajudará a Ucrânia, seu povo ou sua liderança. Rejeitamos as acusações das autoridades ucranianas […]. Reitero: não participamos do conflito na Ucrânia e estamos prontos a ajudar a resolver a crise e estabelecer a paz neste país. […] Consideramos irresponsável a retórica ameaçadora, não importa de que órgão venha, e responsabilizamos o governo ucraniano pelas consequências legais e políticas de tais declarações”, disse Kanaani, cujas palavras foram publicadas no canal no Telegram da chancelaria da República Islâmica.