Chancelaria iraniana condena ameaças de Kiev: ‘Não participamos do conflito ucraniano’


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Na semana passada, Mikhail Podolyak, conselheiro do chefe de gabinete de Vladimir Zelensky, declarou ser preciso deixar a política de sanções em relação ao Irã, “que não funciona”, e passar para “prisões de fornecedores” e “destruição de usinas”.
Anteriormente, o representante oficial da chancelaria iraniana afirmou que as declarações das autoridades ucranianas sobre o suposto fornecimento pelo Irã de drones para a Rússia são “infundadas” e reiterou que Teerã não entrega drones a nenhum dos lados do conflito.

“Culpar uns e outros, bem como o Irã, não ajudará a Ucrânia, seu povo ou sua liderança. Rejeitamos as acusações das autoridades ucranianas […]. Reitero: não participamos do conflito na Ucrânia e estamos prontos a ajudar a resolver a crise e estabelecer a paz neste país. […] Consideramos irresponsável a retórica ameaçadora, não importa de que órgão venha, e responsabilizamos o governo ucraniano pelas consequências legais e políticas de tais declarações”, disse Kanaani, cujas palavras foram publicadas no canal no Telegram da chancelaria da República Islâmica.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin (à esquerda), e o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei (à direita), se cumprimentam durante encontro em Teerã, 19 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 22.12.2022

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