Chadwick afirma que não conversou com a Andretti sobre F1 e quer focar na Indy NXT


A britânica Jamie Chadwick, afirmou que não teve nenhuma conversa sobre a Fórmula 1 com sua futura equipe, a Andretti Autosport, e que está focada apenas em sua estreia com o time na Indy NXT em 2023.

Depois de passar três temporadas na W Series, nas quais ela foi campeã nos três anos, Chadwick foi anunciada como piloto da Andretti para a temporada 2023, na categoria júnior da IndyCar, a Indy NXT, antiga Indy Lights.

Como uma das maiores equipes do automobilismo mundial, o grupo Andretti participa de muitas categorias diferentes, e tornou público seu desejo de ingressar na Fórmula 1.

Em fevereiro, Mario Andretti anunciou que seu filho e proprietário da Andretti Autosport, Michael, havia enviado um documento à FIA solicitando uma vaga no grid, mas até agora a proposta não foi aprovada.

Enquanto o grupo Andretti trabalha em sua entrada na F1, especula-se quem irá pilotar para eles, caso eles consigam uma vaga no grid da categoria.

O atual piloto da IndyCar, Colton Herta, que esteve perto de ingressar na F1 com a AlphaTauri, mas não conseguiu devido ao fato de não ter os pontos necessários para obter uma superlicença da FIA (obrigatória para um piloto correr na F1), parece uma escolha óbvia, mas a chegada de Chadwick na Andretti, pode ser algo para ser considerado.

A britânica há muito tempo deixou claro que vê a Fórmula 1 como seu objetivo, e disse, após o anúncio de sua mudança para os Estados Unidos, que: ‘O objetivo final é a F1, independentemente de como esse caminho seja seguido’.

Quando questionada se havia conversado sobre essa possibilidade com a Andretti, Chadwick disse que não, e que seu foco é no próximo ano.

“Não com eles”, disse a piloto de desenvolvimento da Williams, ao PlanetF1 no Autosport Awards em Londres. “Meu foco com eles é puramente nas coisas da Indy NXT.”

“Mas é uma organização extremamente impressionante, e uma equipe da qual estou muito orgulhosa em fazer parte agora. Então, estou ansiosa para o próximo passo”, disse ela.

Chadwick deixou a W Series tendo sido uma campeã dominante, conquistando os títulos nas três temporadas em que a categoria feminina foi realizada até agora (2019, 2021 e 2022. Em 2020 não foi realizada devido à pandemia). No entanto, a temporada de 2022 chegou ao fim abruptamente quando problemas financeiros impediram a categoria de realizar suas três últimas corridas, mas Chadwick foi declarada a campeã, pois liderava a classificação com tranquilidade.

A jovem de 24 anos disse que aprendeu muito durante seu tempo na W Series, mas estava ansiosa pelo ‘grande desafio daqui para frente’.

“Eu aprendi muito nesses três anos”, disse ela. “Agora tenho a oportunidade de subir na carreira e sou grata por esses anos de aprendizado na W Series. Acho que vai ser um grande desafio daqui para frente, mas estou animada com o que está por vir”, concluiu Chadwick.

 

 

Anteriores F1: Vettel comenta papel fundamental de Marko na Red Bull
Próxima Incentivo ao consumo de carne suína será debatido no plenário da Alesc