A carta ao adido de defesa dos EUA no Chade, assinada por Idriss Amine Ahmed, pretendia “alertar os norte-americanos de que tomamos a decisão de parar a sua atividade”.
O documento foi visto pela Bloomberg e a informação verificada pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país africano, Ibrahim Mahamat Ahmed, segundo a mídia.
O texto mencionava especificamente a Força-Tarefa de Operações Especiais dos EUA (SOTF, na sigla em inglês) na base, um importante centro para as Forças de Operações Especiais dos EUA na região. O número exato de soldados estadunidenses não é claro, mas uma autoridade disse que há menos de 100 soldados no país, relata a CNN.
A medida ocorre um mês depois de o Níger ter suspendido o seu acordo de segurança com Washington.
O pedido surge pouco antes das eleições presidenciais, que se espera que o líder interino do país, Mahamat Deby, vença, tendo tomado o poder há três anos, após a morte do seu pai, que governou durante 30 anos. Em janeiro, Deby tornou-se o mais recente governante militar no Sahel.
“O Chade é um país livre e soberano. Não somos um escravo querendo mudar de mestre. Pretendemos trabalhar com todas as nações que nos respeitam”, disse Deby esta semana.
Os governantes militares do Mali, do Níger e do Burkina Faso, que tomaram o poder nos últimos três anos, também cortaram os laços de segurança com os seus antigos aliados no Ocidente.
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Fonte: sputniknewsbrasil