Israel enviará negociadores para uma reunião no Cairo ou em Doha sobre um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, a ser realizada na quinta-feira (15), informou o gabinete do premiê israelense, Benjamin Netanyahu.
Os EUA, o Catar e o Egito têm pressionado a liderança de Israel para participar da reunião. No entanto, é improvável que as “diretrizes básicas” de Netanyahu tenham mudado drasticamente, opinou um ex-funcionário da inteligência israelense e analista regional, à Sputnik.
“Não acho que o que estamos vendo aqui seja uma mudança de 180 graus, mas acho que Netanyahu também está ciente do fato de que, no final das contas, o espaço de manobra está se estreitando e ele precisa avançar, tanto por razões domésticas quanto por razões regionais e internacionais”, aponta Avi Melamed.
“Se houver um ataque do Hezbollah/iraniano [contra Israel], ele terá resultados graves”, adverte Melamed, em referência a uma possível retaliação dos dois contra o Estado judeu devido aos recentes assassinatos de líderes do Hezbollah e do Hamas.
O especialista crê que “quando se deixa de lado toda a questão da retaliação, o interesse básico dos principais participantes em guerras como Israel, Irã e Hezbollah é evitar uma escalada maior“.
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Fonte: sputniknewsbrasil