Irecê (BA) e Vale do São Francisco (BA/PE) enfrentaram diversas adversidades climáticas – sobretudo o volume excessivo de chuvas entre o final de 2023 e o primeiro quadrimestre de 2024 –, cenário que dificultou o desenvolvimento e oferta dos bulbos até o final de maio. Contudo, com a diminuição do volume pluviométrico que ocorreu desde então, unido às temperaturas mais amenas, as produtividades têm subido gradativamente no Nordeste. Dessa forma as cotações foram pressionadas por mais uma semana (24 a 28/06). Assim, em Irecê, a amarela híbrida fechou à R$ 84,29/sc de 20 kg, recuo de 12,4% ante a semana anterior; no Vale, os preços ficaram em R$ 80,00/sc de 20 kg, diminuição de 15,8% no mesmo comparativo. Vale a ressalva de que, neste segundo semestre de 2024, as previsões climáticas apontam para uma alta probabilidade de ocorrência do La Niña, que tipicamente ocasiona chuvas acima da média no Nordeste brasileiro. Sendo assim, o fenômeno pode impactar negativamente nas produções dos próximos meses, tanto nas praças que ofertam o ano todo quanto em Baraúna (RN) – que deve começar a colher em meados de agosto.
Fonte: noticiasagricolas