Nos últimos anos, a CBF teve seus principais dirigentes envolvidos em escândalos seguidos. Além de Marco Polo del Nero, Ricardo Teixeira e José Maria Marin, envolvidos em casos de corrupção, Rogério Caboclo foi protagonista de casos de assédio com relatos de diferentes funcionárias da entidade. Diante disso, Ednaldo Pereira, atual presidente da confederação reviu uma série de cláusulas que tangem questões de corrupção, assédio além de questões trabalhistas e ambientais.
Diante dessa nova configuração, parceiros que tenham tido algum tipo de envolvimento com qualquer uma dessas questões. Segundo o portal ge, diante dessas atualizações, a possibilidade do técnico Cuca substitui Tite após a Copa do Mundo é dada como inviável, já que o treinador do Atlético-MG é condenado por estupro de uma menor de idade na Suíça em 1987.
Essas cláusulas foram uma saída para que a entidade conseguisse não só manter, mas ampliar a sua quantidade de patrocinadores. Hoje a Seleção Brasileira conta com 16 patrocinadores e quatro apoiadores, 11 a mais do que na Copa da Rússia em 2018. A projeção da entidade é que, somados, os patrocínios ultrapassem os R$ 575,5 milhões.
“Existiam marcas querendo deixar a CBF. O que fizemos como estratégia foi mostrar transparência, correção e honestidade. Antes a CBF corria atrás de algumas ações afirmativas e positivas, era muito pouco comprometida nestas causas, agora eles (patrocinadores) estão conectados à marca da CBF. Reconhecem isso”, declarou Samantha Mendes Longo, diretora jurídica da CBF.