Rio de Janeiro – O ator Cauê Campos, que se destacou como o Roberto, um dos filhos de Tenório (Murilo Benício) na novela Pantanal, ainda colhe os frutos do sucesso do remake de Bruno Luperi. Nessa terça-feira (11/10), o jovem prestigiou a estreia do filme Bem-vinda, Violeta, protagonizado por Débora Falabella, no Festival do Rio, e falou ao Metrópoles sobre a gratidão por ter feito parte da novela que conquistou o país.
“O Roberto me ensinou muito sobre uma paciência, que não significa ficar sempre calado. Ele me ensinou a ter voz, independente do que isso custe. Esse foi um presente que eu ganhei na minha vida”, celebra o ator.
cauecampos-pantanal-capaCauê Campos com Sucuri nas gravações de PantanalReprodução/Instagram
Renato (Gabriel Santana) e Roberto (Cauê Campos) em PantanalRenato (Gabriel Santana) e Roberto (Cauê Campos) em PantanalGlobo/Reprodução
Caio Manhente, Cauê Campos, Pedro Henriques Motta e Tamara Taxman_crédito Daniel ChiacosCauê Campos ficou conhecido nacionalmente como o ator mirim de Detetives do Prédio AzulDaniel Chiacos/Divulgação
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No bate-papo, Cauê também ressaltou a importância de Bruno Luperi ter apostado em uma família preta para a nova versão de Pantanal. Apesar de reconhecer o avanço na luta antirracista no audiovisual brasileiro, o global pontuou, ainda, a necessidade desse crescimento também nos bastidores das produções para a TV, cinema e streaming.
“Tudo é uma jornada. Existe uma caminhada que não começou ontem, e sim com atores e atrizes que abriram esse caminho. Mas eu acho que boa parte dessa caminhada se dá, quando a gente tem essa representatividade também por trás das câmeras, de forma mais efetiva. Ainda precisamos de mais diretoras pretas nas novelas, filmes e séries. Nós já temos, mas precisamos ampliar esse número”, considera.
Maturidade
Cauê Campos ficou conhecido nacionalmente como um dos atores mirins da série infantil Detetives do Prédio Azul, da qual fez parte entre os anos de 2012 e 2016. Com o personagem Cícero Capim ainda tão forte na memória afetiva dos fãs, o artista diz que a maior conquista com Pantanal foi romper a imagem de criança que ainda lhe perseguia. “Me abriu muitas portas, me ajudou a concretizar um caminho que eu já vinha traçando junto das pessoas do meu escritório, que é de tirar esse olhar infantil que ainda tinha muito em cima de mim. Hoje estou com 20 anos, e começo a conquistar outros espaços. O futuro pode ser bem bonito”, comenta.
Com muito cuidado para não dar spoiler, Cauê adiantou com exclusividade ao portal que já fechou contrato e se prepara para estrear no streaming.
*A repórter viajou a convite da organização da 24ª edição do Festival do Rio, evento que acontece até o dia 16 de outubro.
