Casos globais de monkeypox estão em queda há 8 semanas, diz OMS


variola-dos-macacos-exame-imagem-ilustrativa-doenccca7a-mundo-monkeypox-11-1

O surto global de varíola dos macacos (monkeypox) segue em ritmo de desaceleração. O número de novos casos diários está em queda há oito semanas, desde que atingiu seu pico em meados de agosto.

Embora os números sejam positivos, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou, nesta quarta-feira (19/10), que é preciso ter cautela e permanecer alerta à transmissão do vírus que já infectou cerca de 73.500 pessoas nos últimos cinco meses. 

“Assim como na Covid-19, os riscos e as incertezas permanecem, e alguns países ainda estão vendo uma transmissão crescente”, afirmou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em coletiva nesta quarta-feira (19/10). 

Publicidade do parceiro Metrópoles 1

Publicidade do parceiro Metrópoles 2

Publicidade do parceiro Metrópoles 3

Publicidade do parceiro Metrópoles 4

Publicidade do parceiro Metrópoles 5

0

Especialistas do Comitê de Emergência da OMS se reunirão nesta quinta-feira (20/10) para discutir o atual surto e fazer novas recomendações sobre as medidas de prevenção e tratamento e as políticas públicas para o enfrentamento da varíola dos macacos.

Sintomas

A varíola dos macacos é uma infecção viral cujo principal sintoma consiste no aparecimento de bolhas no corpo. Inicialmente, as pústulas podem ser confundidas com espinhas, picadas de insetos ou herpes. As feridas evoluem ao longo de três semanas e tendem a surgir entre cinco e 21 dias após o contágio.

Nos primeiros dias de infecção, os sintomas podem ser semelhantes aos de uma gripe. Os mais frequentes são febre, fadiga, dores musculares e na garganta. Em seguida, as feridas começam a surgir no rosto, nas mãos e nos genitais. Elas geralmente coçam e, em alguns casos, podem ser bastante doloridas. Passam de achatadas para protuberantes e apresentam um líquido esbranquiçado, parecido com pus.

Transmissão

A doença é transmitida principalmente pelo contato com fluidos corporais, lesões na pele ou em superfícies internas de mucosas, como boca ou garganta. No surto atual, a incidência da varíola dos macacos se concentrou no grupo de homens que fazem sexo com homens, o que levou os pesquisadores à hipótese de transmissão por via sexual. Contágios via gotículas respiratórias e objetos podem ocorrer mas são mais raros.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Anteriores F1: Horner relembra trajetória de Verstappen e afirma que o piloto é o “mais talentoso” que a Red Bull já teve
Próxima Fã de Anitta comemora convite para representar a cantora em prêmio