Casos de COVID-19 voltam a subir no Brasil; incidência é maior no Nordeste


A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou as informações nesta quinta-feira (14), por meio do Boletim InfoGripe.
O boletim revela que, embora a Bahia tenha sido o primeiro estado a notar a elevação dos registros recentes na região, o estado está agora testemunhando uma diminuição nos casos, apesar de ainda haver crescimento nas novas ocorrências. No Ceará, os casos continuam a aumentar semana a semana, enquanto os estados do Maranhão, da Paraíba e de Pernambuco estão apresentando sinais iniciais de aumento recente, especialmente entre pessoas de idade avançada.
A Fiocruz alertou que há indícios de aumento nas síndromes respiratórias agudas graves por COVID-19 na Bahia, no Ceará, no Maranhão, na Paraíba e em Pernambuco. Nos últimos três estados mencionados, o volume de casos ainda é relativamente baixo, e o crescimento é leve, indicando um possível início de ciclo.
De acordo com a última atualização, Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Piauí e Rondônia mostraram sinais de crescimento nas síndromes respiratórias agudas graves por COVID-19 a longo prazo. Minas Gerais permanece em platô, sem evidências claras de queda. Em alguns estados, como Acre, Espírito Santo, Mato Grosso, Piauí e Rondônia, trata-se apenas de oscilação.
No Centro-Sul, o cenário é diferente, com um sinal contínuo de queda em relação à COVID-19. Minas Gerais interrompeu o crescimento, mantendo uma fase de estabilidade. Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, que recentemente apresentaram leve aumento, agora são classificados apenas como em oscilação.

Incidência nas capitais

Em relação às capitais, dez delas apresentaram sinal de aumento, incluindo Aracaju, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Rio de Janeiro, Salvador, Teresina e Vitória. A Fiocruz destaca que em algumas delas, como Fortaleza, João Pessoa e Salvador, o aumento está associado à COVID-19, especialmente entre a população de idade avançada. Em outras, como Aracaju e Maceió, o sinal pode indicar um possível início de ciclo, embora o volume de casos ainda seja relativamente baixo.
No Rio de Janeiro, o crescimento recente está concentrado em crianças entre 2 e 14 anos, sugerindo que não está associado à COVID-19. Situação semelhante é observada em Curitiba. Em Campo Grande, Florianópolis, Teresina e Vitória, a análise por faixa etária sugere ser apenas uma oscilação.

Fonte: sputniknewsbrasil

Anteriores Israel sofre maiores baixas militares desde outubro em meio à guerra com o Hamas
Próxima Peso argentino tem queda histórica de 54,24% após anúncio do governo para atacar déficit fiscal