Caso Zampieri: MP alega tentativa de destruir celular e pede exclusão de advogado de viúva em MT


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Via @folhamaxoficial | Ministério Público do Estado entrou com pedido para exclusão do assistente de acusação no caso do processo da morte do advogado Roberto Zampieri, 56, ao afirmar que ele vem buscando veementemente a destruição de provas importantes. Documento, assinado por três promotores que integram o Núcleo de Defesa da Vida, aponta que o advogado Giovane Santin, que representa Adriana Ribeiro Garcia Bernardes Zampieri, viúva do advogado assassinado, busca a destruição de provas importantes ao processo e não há motivo para que permaneça no feito nessa condição. 

Conforme documento protocolado junto à 12ª Vara Criminal, a atuação do assistente de acusação está se colocando em direção contrária ao interesse público tutelado pelo Ministério Público. Isto porque, Giovane Santin, insiste na restituição de itens pessoais da vítima e a destruição dos dados extraídos de seu celular. 

“No referido incidente, enquanto o Ministério Público, com base no princípio da efetiva busca da verdade real e na exauriente apuração dos fatos por meio da produção de provas, em várias manifestações, pugna pela manutenção da apreensão do aparelho celular da vítima e não destruição dos dados contidos no HD, por ainda interessarem ao feito, na contramão do interesse público, o assistente postula pela devolução do aparelho celular da vítima e destruição de todos os dados contidos no HD”, cita o documento. Dados do celular de Zampieri foram encaminhados ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), subsidiando uma informação relativa à atuação do advogado com a venda de sentenças no Tribunal de Justiça.

Os dados resultaram no afastamento dos desembargadores João Ferreira Filho e Sebastião de Moraes Filho na última semana. Zampieri foi executado a tiros diante de seu escritório em Cuiabá, na noite de 5 de dezembro de 2023. A motivação seria uma ação envolvendo a disputa de terras, na região sul do estado.

Investigação apontou que o mandante do crime é o fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo, 73. Estão presos o coronel da reserva do Exército Etevaldo Caçadino de Vargas, apontado como a ligação entre o mandante e os executores, o pistoleiro Antônio Gomes da Silva, e Hedilerson Fialho Martins Barbosa, que deu apoio na empreitada. 

Outro lado

A advogado Giovane Santin informou que ainda não teve acesso ao pedido e qualquer manifestação será feita nos autos.

Silvana Ribas
A Gazeta
Fonte: @folhamaxoficial

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