Caso Djidja: Maquiador se entrega e completa grupo preso por uso de cetamina em rituais religiosos


O maquiador Marlisson Vasconcelos Dantas se entregou à polícia na tarde desta sexta-feira (31), completando o grupo de cinco pessoas presas por suspeita de envolvimento com o uso de cetamina em rituais religiosos. A substância, de uso controlado, teria sido utilizada pela família Cardoso, incluindo Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido encontrada morta em Manaus na terça-feira (28).

A investigação da Polícia Civil, batizada de Operação Mandrágora, busca determinar se a morte de Djidja foi causada por overdose da substância. Os cinco presos, incluindo Marlisson, são suspeitos de fornecer, distribuir e incentivar o uso da cetamina de forma recreativa.

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Os suspeitos são:

  • Ademar Farias Cardoso Neto: irmão de Djidja Cardoso
  • Cleusimar Cardoso Rodrigues: mãe de Djidja
  • Verônica da Costa Seixas: gerente do salão de beleza Belle Femme
  • Claudiele Santos da Silva: maquiadora do mesmo salão
  • Marlisson Vasconcelos Dantas: cabeleireiro e maquiador do mesmo salão

Marlisson estava foragido desde a quinta-feira (30), quando os outros quatro suspeitos foram presos. Ele se entregou no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) acompanhado de um advogado.

Em nota, a defesa de Marlisson afirma que ele se entregou para colaborar com as investigações e nega qualquer envolvimento com o tráfico de drogas. O advogado Lenilson Ferreira alega que Marlisson era funcionário da família Cardoso e que sua relação com eles se limitava a tarefas como motorista e compras. Ele também nega que tenha manipulado, aplicado ou utilizado a cetamina.

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O grupo responderá por tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, colocação em perigo da saúde ou da vida de outrem, falsificação, corrupção, adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais, aborto provocado sem consentimento da gestante, estupro de vulnerável, charlatanismo, curandeirismo, sequestro, cárcere privado e constrangimento ilegal. Eles serão submetidos a audiência de custódia e permanecerão à disposição da Justiça.

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Fonte: gazetabrasil

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