Carros pequenos: 12 opções e como escolher o modelo ideal para você


Há alguns anos os carros pequenos eram conhecidos por serem populares, baratos e econômicos. Por isso, costumavam a figurar no topo da tabela dos mais vendidos do Brasil. Os tempos mudaram, os preços subiram e este tipo de modelo 0 km começou a entrar em extinção no mercado, uma vez que as fabricantes começaram a investir em veículos com maior valor agregado – mais equipados e (bem) mais caros.

No entanto, os carros compactos ainda têm seu charme e, mesmo os que foram descontinuados, podem ser boas opções de modelos usados, exatamente pelo preço e baixo nível de consumo. Pensando nisso, Autoesporte seleciona 12 carros pequenos à venda no Brasil. A lista contempla modelos para todos os bolsos e gostos, sejam elétricos, usados e novos. Veja a seguir:

Atual carro de entrada do mercado de veículos 0 km junto com o Fiat Mobi, o Kwid parte de R$ 68.990 e é vendido em três versões: Zen, Intense e Outsider.

Apesar do preço elevado para um carro popular, o subcompacto se garante na economia de combustível. Com etanol, roda cerca de 10,8 km/l na cidade e 11 km/l na estrada. Já com gasolina, atinge médias de 15,3 km/l no circuito urbano e 15,7 km/l no rodoviário.

Se o preço não cabe no seu bolso, o Kwid 2019 tem preços entre R$ 48 mil e R$ 52 mil na versão Intense. O modelo pré-facelift tem uma lista de equipamentos enxuta mas é conectado. Assim, recebe rodas 14”, dois airbags laterais, dois airbags frontais, dois Isofix, direção elétrica, retrovisores elétricos, faróis de neblina cromados, Media Evolution com Android Auto, Apple Carplay e câmera de ré.

Junto com o Kwid, o Mobi custa a partir de R$ 68.990. O carro é ágil para o trânsito nas cidades e ideal para manobrar. Afinal, são só 3,57 m de comprimento e 1,63 m de largura. O entre-eixos é de apenas 2,30 m, o que dificulta levar cinco pessoas no carro.

Porém, considerando que o subcompacto pesa menos de uma tonelada, o consumo de combustível é muito bom. O carro faz 9,8 km/l na cidade e 11 km/l na estrada com etanol e 14,2 km/l e 15,5 km/l, respectivamente, com gasolina. Além disso, esse motor é um velho conhecido entre os mecânicos e a cesta de peças tem preços convidativos.

Agora, se você quer um seminovo, dá para comprar um Mobi por volta de R$ 40 mil. A versão Easy do modelo de 2018 custa entre R$ 38 mil e R$ 44 mil e vem com eodas de aço de 13 polegadas, calotas integrais, brake light, sinalização de frenagem de emergência, quadro de instrumentos com iluminação LED e display digital de 3,5 polegadas e banco traseiro bipartido.

O Up! chegou ao Brasil em 2014 com uma série de pioneirismos no segmento de carros pequenos, tendo sido o primeiro do país a ter nota máxima (pela metodologia da época) nos testes de segurança do Latin NCAP. Feito sobre uma moderna plataforma, o carrinho foi o responsável por estrear o motor 1.0 TSI da Volkswagen no Brasil (que anos depois foi recalibrado para equipar o novo Polo).

Com mecânica conhecida entre os mecânicos, o Up! tem baixo índice de desvalorização (mesmo já fora de linha) exatamente por ser um carro seguro, confiável e com desempenho acima da média sem comprometer o consumo.

Vale uma ressalva: se pretende levar ocupantes na segunda fileira, tome cuidado com a escolha do modelo do carro, pois o Up! 2021 foi homologado para transportar apenas dois passageiros nos bancos de trás. Vale lembra que por aqui o Up! foi descontinuado há dois anos.

O clássico carrinho da Fiat foi vendido em dois momentos no Brasil: entre 2007 a 2014 e por um curto período entre 2017 e 2018. Na primeira passagem, tivemos até o esportivo 500 Abarth e conversível 500 Cabrio. Nossa recomendação é por unidades trazidas do México na segunda passagem do 500, quando chegou na versão de entrada Cult, que era equipada com o 1.4 Evo flex de 88 cv e 12,5 kgfm acoplado a um câmbio manual de cinco velocidades.

Mesmo na versão mais barata, o pequeno é bem equipado e recebe ar-condicionado manual, central multimídia Uconnect de 5 polegadas, computador de bordo, direção elétrica, volante de couro, controle de estabilidade, assistente de partida em rampa e sensor de pressão dos pneus. Na internet, é possível achar essa versão entre R$ 65 e R$ 75 mil.

Embora o motor 1.4 Fire seja mais conhecido no Brasil e oferece uma manutenção mais simples, você pode optar pelo motor 1.4 Multiair que foi vendido na primeira passagem do 500 por aqui. Mais potente, ele oferece 105 cv e 13,6 kgfm de torque. O câmbio é manual de cinco velocidades ou automático de seis. E vale lembrar: fuja das unidades equipadas com o câmbio automatizado Dualogic, presente nas versões Cult e Cabriolet.

Assim como os veículos mencionados acima, o Ford Ka oferece exemplares de três gerações. Dessa forma, é possível encontrar unidades de todas as faixas de preço. Por aqui, entretanto, vamos focar nas duas primeiras gerações, que foram sinônimos de carros pequenos.

A primeira geração, que estreou no Brasil em 1997, era equipada com os motores 1.0 de 51 cv, 1.3 de 60 cv, além do famoso 1.0 Rocam de 65 cv. Quem procura por um modelo um pouco mais potente, opte pela versão XR, que usava o 1.6 Rocam de 95 cv.

Já a segunda geração, que ficou entre 2008 e 2013 no mercado, oferecia espaço para cinco ocupantes e passou a adotar motor flex. Se você procurar por um exemplar do Ka, nossa recomendação é o Ka modelo 2013, o mais recente da segunda geração. O carro pequeno é equipado com o motor 1.0 flex Rocam de 73 cv e 9,4 kgfm associado ao câmbio manual de cinco marchas.

O último carro realmente popular da GM foi vendido entre 2000 e 2015 — e até hoje faz sucesso no mercado de usados. Nesse ínterim, passou por três reestilizações, a última adotada em 2012. Nossa recomendação vai para o Celta 2014, modelo que já usava ar-condicionado e direção hidráulica dependendo da versão.

Além disso, o motor 1.0 de quatro cilindros da família VHCE é conhecido pelos mecânicos e bem econômico. Com ele, o Celta roda 9,5 km/l na cidade e 12,2 km/l na estrada. Quando abastecido com gasolina, os números são, respectivamente, 13,8 km/l e 16,9 km/l. Se interessou? Veja aqui o guia completo do Chevrolet!

Maior sucesso da história da Fiat no Brasil, o Uno durou 10 anos na segunda geração e pode ser encontrado com preços a partir de R$ 25 mil. Embora pareça um veículo defasado, o carro pequeno é confiável, tem baixo custo de manutenção e a facilidade de revenda é garantida.

Nossa recomendação é que procure uma unidade do Fiat Uno mais nova, preferencialmente equipada com o motor Firefly, o mais atualizado da gama. O Uno 2017, por exemplo, traz de fábrica ar-condicionado, direção elétrica, vidros e travas elétricos e computador de bordo.

Outro ponto forte do Uno é o consumo. Com o motor 1.0 Firefly, o mais econômico da gama de propulsores, o carro pequeno roda em média 9,8 km/l com etanol e 14,1 km/l com gasolina.

Carro elétrico mais “barato” do Brasil, o JAC é bem equipado e feito para a cidade, assim como o iCar e o Kwid e-Tech. Por ser leve e rodar majoritariamente em vias urbanas, o motor de 62 cv deixa o carro espertinho e dá conta do recado.

Embora ele tenha quatro portas, a segunda fileira é bem apertada – apenas crianças viajam com conforto nos bancos de trás. Entre os três veículos elétricos mais baratos do Brasil, o e-JS1 é o que oferece menor autonomia, de apenas 161 km pela tabela de eficiência energética do Inmetro.

Lançado em junho de 2022, o iCar não esconde a veia urbana. Ele tem apenas 3,20 metros de comprimento, 1,67 m de largura e 2,15 m de distância entre-eixos. O porta-malas, mesmo com os bancos traseiros rebaixados, é de apenas 280 litros.

Mesmo assim o carro é o mais bem equipado em relação aos três elétricos mais “baratos” do Brasil. Ele conta com ar-condicionado digital, freio de estacionamento eletrônico com auto-hold e carregador de celular wireless, por exemplo. Porém, para diminuir o peso, o iCar utiliza plástico. Sua estrutura é quase toda feita de alumínio, mas as portas, a tampa do porta-malas e até o capô são de polímeros de plástico.

Em relação ao JAC e-JS1 e ao Caoa Chery iCar, o Kwid E-Tech é o mais popular. Além de ser o mais conhecido, oferece o acabamento mais simples – é praticamente o mesmo do Kwid a combustão. As medidas também são semelhantes as do modelo movido a gasolina: 3,73 metros de comprimento, 1,77 m de largura, 1,50 m de altura, 2,42 m de entre–eixos e porta-malas de 290 litros.

No entanto, o Kwid sai na frente quando o assunto é espaço e motor. Entre os três, ele é o mais espaçoso e mais potente, com 65 cv.

Primeiro e único carro elétrico da Fiat no Brasil, o 500e chama atenção pelo clássico visual retrô e pelo bom acabamento e pela modernidade do interior. Como nas versões a combustão, o carro é de duas portas, mas pode levar até quatro pessoas. Se esse for o caso, se prepare: o espaço traseiro é apertado.

Assim como na maioria dos carros elétricos, há três modos de condução: o Normal e outros dois focados na regeneração de energia: Sherpa e Range.

Sem abandonar o estilo, o Mini Cooper recebeu uma versão elétrica em 2021, batizada de Mini Cooper S E. Além do tradicional visual vintage para lá de charmoso, o carro pequeno é bem equipado e oferece vários recursos tecnológicos, como head-up display, assistente de estacionamento, câmera 360º e controle de velocidade adaptativo.

A má notícia é que o carro é essencialmente urbano. Não devido a sua performance, que é bem esperta, aliás, mas por conta de sua baixa autonomia. Com só 161 km (padrão PBEV do Inmetro) é difícil pegar a estrada sem precisar parar para recarregar.

Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.

Fonte: direitonews

Anteriores TST admite exclusão de cláusula de quitação geral de acordo extrajudicial
Próxima II Congresso Internacional em Direito aborda tecnologia