Carros 2024: 50 lançamentos que chegam no segundo semestre


Se o primeiro semestre de 2024 teve lançamentos importantes como Renault Kardian, BYD Dolphin Mini, Chevrolet Spin e Volvo EX30, mais novidades relevantes estão por vir nos seis últimos meses do ano.

Autoesporte listou mais de 50 modelos de diferentes marcas, carrocerias e preços que serão lançados até o final do ano. Entre eles, SUVs como Citroën Basalt, Peugeot 2008 e Caoa Chery Tiggo 7 PHEV. Se você gosta de picapes, a Volkswagen Amarok renovada finalmente fará a estreia, mas estará acompanhada de novatas como a BYD Shark.

Por último, mas não menos importante, o segmento de sedãs terá o BYD King e o facelift do Honda City. Confira a lista completa:

A Audi celebra 30 anos de Brasil em 2024. E o principal lançamento nesse ano será o SUV elétrico Q6 e-tron. O lançamento deve acontecer entre setembro e outubro, mas Autoesporte acelerou o modelo nas Ilhas Faroe.

O novo SUV tem porte similar ao de um Q5 e terá como grandes rivais os conterrâneos BMW iX e Mercedes-Benz EQE. São 4,71 metros de comprimento e 2,89 m de distância entre-eixos. A versão que será vendida no Brasil tem ainda baterias de 100 kWh, que garantem autonomia de até 620 km no ciclo europeu. Os motores elétricos entregam 387 cv de potência.

Além do Q6 e-tron, a marca também trabalha para lançar ainda esse ano as atualizações visuais do A3, seu modelo de entrada, e Q8, SUV mais sofisticado da empresa.

Depois de lançar o Série 5 em variantes híbrida e elétrica, a BMW terá um segundo semestre agitado. Primeiro, desembarca o X2, oferecido em versões apenas a combustão ou elétrica, iX2. O modelo inclusive já foi visto em distribuição de lojas no Pará.

Mais para o fim do ano, é a vez de o M5 dar as caras. A versão mais extrema do sedã acaba de ser revelada com um conjunto híbrido. Combina motor V8 5.0 biturbo de 585 cv com um elétrico de 197 cv para entregar, ao todo, 727 cv de potência e 102 kgfm. A etiqueta de preço deve ultrapassar a casa de um milhão.

A marca que tem agitado o mercado brasileiro em 2024 prepara três lançamentos nos próximos meses. O primeiro deles é o King, que já teve os detalhes revelados e começa a chegar às lojas. O sedã híbrido plug-in compartilha o conjunto mecânico do Song Plus para incomodar o líder, Toyota Corolla. Estamos falando de até 235 cv e autonomia que chega a 100 km no modo elétrico. O preço parte de R$ 175.800.

Depois do King, a BYD trará ao país o Song Pro, uma versão de entrada do SUV médio híbrido. Com desenho levemente alterado e motor menos potente, custará por volta de R$ 200 mil. Por último, mas não menos importante, entre setembro e outubro é a vez de a picape Shark ser lançada.

A Caoa Chery continua preparando a chegada do Tiggo 7 PHEV, inédita configuração híbrida plug-in (PHEV), com recarga externa, do SUV médio. O preço deve ficar na casa dos R$ 200 mil, exatamente para concorrer com o BYD Song Pro.

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O conjunto híbrido deve ser formado pelo motor 1.5 turbo a gasolina ligado a um ou dois motores elétricos de tração. No Tiggo 8 Pro Hybrid, a potência combinada é de 317 cv e o torque fica em 56,6 kgfm. O câmbio DHT tem uma caixa mecânica automatizada de dupla embreagem com três marchas. Os motores elétricos preenchem as demais relações, simulando 11 marchas no total.

o banco de baterias de 19 kWh deve proporcionar uma autonomia entre 80 e 100 km em modo apenas elétrico, segundo a homologação do Inmetro.

Dos seis lançamentos prometidos pela Chevrolet para 2024, três deles já chegaram: Spin, S10 e Trailblazer. Restam, então, outros três. Nos próximos meses, as versões elétricas de Blazer e Equinox fazem a estreia em solo brasileiro.

O primeiro SUV, inclusive já está em solo nacional. Importado do México, o Blazer deve ser disponibilizado para o Brasil apenas na versão esportiva RS, que tem dois motores que entregam 565 cv e 89,5 kgfm. As baterias são de 85 kWh e a autonomia é de 450 km, de acordo com a Chevrolet.

O último lançamento, até então mantido em sigilo, foi descoberto por Autoesporte. É a configuração a combustão do SUV médio Equinox, que será atualizada e desembarca no final do ano. Produzido no México, o SUV virá com o mesmo motor 1.5 turbo a gasolina de 175 cv. Pode sair de fábrica com tração dianteira e câmbio CVT ou tração integral e caixa automática de 8 marchas. Nesse caso, estão disponíveis os catálogos LT, Activ e RS.

A Citroën terá o ano mais movimentado em termos de lançamentos em muito tempo. Isso porque, além do inédito Basalt, a marca francesa vai colocar no mercado o que provavelmente será o carro turbo mais barato do país, com o C3 1.0 2025.

O hatch vai passar a oferecer a mesma mecânica do Aircross, com o propulsor 1.0 turboflex de 130 cv e 20,4 kgfm e câmbio automático do tipo CVT. Com isso, o veterano 1.6 EC5 deve ser aposentado.

Esse mesmo conjunto estará presente no próprio Basalt, um SUV cupê que chega mais para o final do ano como uma opção ao C4 Cactus, que está se despedindo do nosso mercado.

Os dois SUVs da Fiat serão os responsáveis por estrear a tecnologia Bio-Hybrid no Brasil. Estamos falando de um conjunto micro-híbrido, forma mais simples e barata de eletrificação. O novo sistema vai trabalhar em conjunto com o motor 1.0 turbo de 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque que já equipa a dupla. A Stellantis vai instalar uma bateria de 12V para operar paralelamente ao sistema elétrico convencional do veículo, e que vai permitir que o veículo continue em movimento com o câmbio desacoplado e o motor desligado, economizando combustível.

A chegada de Pulse e Fastback Bio-Hybrid deve acontecer já no final do ano. Na sequência, outros modelos equipados com esse conjunto mecânico devem receber o auxílio elétrico.

O segundo semestre da Ford será marcado pela chegada de novas picapes. Primeiro, a F-150 desembarca no Brasil com a reestilização apresentada há quase um ano no Salão de Detroit. As mudanças são discretas e incluem novos faróis e alguns recursos adicionais de tecnologia.

Depois, é a vez de a nova geração da Ranger começar a receber as edições especiais. A primeira será a Black, que retorna com o tema escurecido. Baseada na versão XLS, ficará posicionada logo acima desta e vai oferecer motores 2.0 e 3.0 V6, sempre turbodiesel.

A chinesa Foton vai investir no segmento de picapes médias no Brasil. Os primeiros lançamentos serão as novas Tunland V7 e Tunland V9, já em processo de homologação e que chegam em janeiro de 2025 a partir de R$ 230 mil, com o inédito motor micro-híbrido movido a diesel.

Independentemente da versão, o conjunto mecânico é o mesmo: 2.0 turbodiesel com um pequeno motor elétrico de 48V, capaz de desenvolver 175 cv de potência e 45 kgfm de torque, sempre com câmbio automático de oito marchas desenvolvido pela ZF e tração 4×4.

O primeiro facelift da terceira geração do City já está em preparação no Brasil. O lançamento deve ficar para o último trimestre, com versões hatch e sedã sendo apresentadas de forma simultânea. As novidades devem ser restritas ao visual, já que a família City é bem posicionada em termos de equipamentos.

No estilo, mudam grade dianteira, que passa a ter acabamento em forma de colmeia, para-choque e arranjo das luzes. Na traseira, as novidades seguem o mesmo caminho. Única motorização disponível no Brasil, o conjunto formado pelo motor 1.5 flex aspirado com injeção direta de 126 cv e câmbio automático do tipo CVT será mantido.

Após anunciar uma mudança no formato de parceria com o grupo brasileiro Caoa, a Hyundai poderá finalmente trazer carros importados que quiser ao Brasil. A porteira será aberta com a nova geração do SUV Kona, em versões híbrida e elétrica.

O trem de força é igual ao do “primo”, Kia Niro: motor 1.6 aspirado que trabalha com um motor elétrico. Combinados, entregam 140 cv de potência e 27 kgfm de torque. Na opção elétrica serão duas configurações. A de entrada com 156 cv e a segunda com 218 cv. As respectivas autonomias são de 377 km e 514 km no ciclo WLTP.

Alguns meses depois, entre agosto e setembro, chegam o SUV grande Palisade e o hatch elétrico Ioniq 5. Maior que o Santa Fe, o Palisade tem oito lugares (são duas fileiras de três assentos), 4,98 metros de comprimento, 1,98 m de largura, 1,75 m de altura e 2,90 metros de entre-eixos.

Já o Ioniq é vendido em configurações equipadas com um ou dois motores elétricos (nesta última há um motor por eixo e a tração é integral). Na versão topo de linha, que provavelmente será a escolhida para o Brasil, a potência combinada pode chegar a 305 cv e o torque a 61,7 kgfm.

A Jac vai abrir uma brecha em sua linha 100% elétrica para trazer a picape Hunter. Atualização da iEV-330P, elétrica, terá uma configuração 2.0 turbodiesel de 170 cv de potência e 41,8 kgfm de torque com tração 4×4. A versão elétrica também virá, com 204 cv e 30,1 kgfm, além de tração 4×2 traseira. A capacidade da bateria vai subir dos atuais 65,3 kWh para 77 kWh, melhorando a autonomia.

A Jaecoo fará estreia no Brasil com o SUV 7. O nome composto apenas por números ainda pode mudar, mas, por enquanto, vamos tratá-lo assim. Estamos falando de um potencial rival de BYD Song Plus e GWM Haval H6 que já está rodando em testes no Brasil.

Mas com porte um pouco menor. Enquanto a dupla chinesa tem comprimento na casa dos 4,70 metros e entre-eixos perto de 2,75 m, o Jaecoo 7 está mais próximo de um Jeep Compass. São 4,50 m de comprimento e 2,67 m de entre-eixos.

Por compartilhar plataforma e conjunto mecânico com o Caoa Chery Tiggo 8 híbrido plug-in, o Jaecoo 7 deve oferecer o mesmo conjunto mecânico composto por motor 1.5 turbo de 147 cv de potência e 22,4 kgfm de torque e dois elétricos, com 170 cv e 34,2 kgfm de torque. Combinados, entregam consideráveis 317 cv e 56,6 kgfm. O câmbio DHT com três marchas mecânicas simula 11 marchas no total, “preenchendo” as demais relações com os motores elétricos.

A Stellantis corre contra o tempo para lançar a família de motorizações híbridas flex Bio-Hybrid no Brasil já em 2024. Além de Fastback e Pulse, a Jeep deve trazer versões eletrificadas de Compass e Commander. Porém, os SUVs da marca norte-americana serão equipados com um sistema micro-híbrido mais robusto, de 48V, com capacidade de emular um híbrido flex pleno.

Os novos Compass e Commander Bio-Hybrid e-DCT serão micro-híbridos flex de 48V com um motor elétrico mais robusto que o do sistema de 12V de Pulse e Fastback. Contudo, o conjunto não chega a ser um híbrido pleno (HEV) como o do Corolla Cross.

Funciona assim: o motor 1.3 GSE turbo flex de 180 cv de potência com gasolina e 185 cv com etanol e 27,5 kgfm de torque com qualquer combustível, está acoplado a um motor elétrico de cerca de 30 cv de potência, menos da metade dos 72 cv de Corolla e Corolla Cross. Eles se integram a um câmbio automatizado de dupla embreagem com seis marchas.

Depois de desistir de trazer ao Brasil o crossover EV6, a Kia vai entrar no segmento de elétricos com duas novidades. O EV5 é um SUV médio de porte similar ao de um Volkswagen Tiguan e desenho ousado, como tem sido padrão na Kia. São 4,61 m de comprimento, 1,87 m de largura e distância entre eixos de 2,75 m. O motor elétrico dianteiro entrega 217 cv e 31,6 kgfm de torque. Já a bateria é de 64,2 kWh.

O EV9 é bem maior. 5,01 metros de comprimento, 1,98 m de largura, 1,78 m de altura e 3,10 m de distância entre-eixos. A versão que chega ao Brasil é a GT-Line, com apelo esportivo no visual. O conjunto mecânico tem dois motores elétricos que entregam 384 cv e 61,1 kgfm. Já as baterias de 99,8 kWh garantem alcance de 431 km no ciclo americano.

Parte dos 17 lançamentos prometidos pela Mercedes-Benz para o Brasil no final de 2023 acabou ficando para esse ano. Por enquanto, são cinco novidades, sendo que três estão chegando às lojas da marca: GLC 43 Coupé, SL 63 S e AMG GT 63 E Performance.

As duas restantes são versões esportivas do Classe C. É mais um AMG a trocar motores V6 e V8 por unidades híbridas menores – no caso, 2 litros e quatro cilindros. Começando pela versão mais “mansa”, C 43, o V6 3.0 deu lugar ao 2.0 turbo de A 45S e CLA 45S. São 408 cv vindos diretamente do motor a combustão, além de outros 13 cv oriundos de um gerador elétrico, fazendo a potência total chegar em 421 cv. Com isso, o sedã vai de 0 a 100 km/h em apenas 4,6 segundos.

Se esses números não são suficientes, o tradicional C 63 está mais potente do que nunca. O 2.0 turbo produz 476 cv e 55,5 kgfm, quase a mesma cavalaria da geração anterior. Porém, com o auxílio de um motor elétrico de 204 cv e 32,6 kgfm, chegamos aos 680 cv e 104 kgfm finais. Assim, o C 63 vai da inércia aos 100 km/h em apenas 3,3 s – 0,6 s mais rápido do que a geração anterior.

As novas gerações de Mini Cooper e Countryman vão iniciar a repaginação da tradicional marca britânica no Brasil. O famoso hatch e o SUV compacto estreiam no país em julho. Mais para o final do ano é a vez de o inédito Aceman, uma opção intermediária, ser lançada.

O Contryman é o único deles com preços já anunciados. Por enquanto, apenas a versão elétrica está disponível, em duas configurações. Os preços vão de R$ 294.990 a R$ 339.990. Nos dois casos, o SUV é equipado com uma dupla de motores elétricos que, juntos, rendem 306 cv de potência e 50,3 kgfm de torque no total. A bateria, que agora tem 66,4 kWh, fornece autonomia de 320 km – já no ciclo do Inmetro.

A Mitsubishi não confirma, mas a nova geração do Outlander deve desembarcar no Brasil até o final do ano. O SUV retorna ao país após um hiato de quase dois anos desde que a versão anterior saiu de linha com grandes novidades.

A principal delas é que o Outlander agora compartilha plataforma e uma série de componentes com a Nissan. Vale lembrar que as fabricantes japonesas fazem parte de uma aliança, que também inclui a Renault.

O SUV também volta a ser oferecido em configuração híbrida plug-in, ou seja, com possibilidade de recarga externa. O motor 2.4 aspirado a gasolina de 133 cv e 19,9 kgfm é associado a outros dois motores elétricos. O conjunto entrega bons 251 cv. Com a bateria de 20 kWh, a fabricante promete um alcance combinado de 675 km e quase 90 km de alcance no modo elétrico.

Estreante em nosso mercado, a chinesa Neta promete três lançamentos para inaugurar a operação no Brasil. Um deles é o esportivo GT, já registrado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). O modelo é um cupê de quatro lugares que rivaliza com o Tesla Model 3 no mercado chinês. As baterias podem ter 64 kWh ou 74 kWh de capacidade, entregando entre 550 km e 650 km de autonomia, no sempre otimista ciclo chinês. Já a potência varia entre 231 cv e 462 cv, dependendo da versão.

Outro modelo que está no radar para o Brasil é Neta L, SUV de 4,77 metros de comprimento e 2,81 m de entre-eixos. Com a bateria de 30,6 kWh mais um tanque de gasolina de 50 litros, o alcance do modelo é superior a 1.000 km. Há ainda uma versão elétrica, com bateria de 68,1 kWh, capaz de rodar 460 km a cada recarga no ciclo chinês WLTC.

Por fim, o Neta Aya pode chegar ao país com uma proposta de SUV elétrico de entrada. O visual segue uma linha menos convencional, com queda do teto em estilo cupê e grande área envidraçada. Com 4,07 m de comprimento e 2,42 m de entre-eixos, seria um concorrente para o futuro BYD Yuan Pro. Tem motor de 95 cv e baterias de 40,7 kWh, prometendo autonomia de 401 km.

A Omoda é outra chinesa que estreia em 2024 no Brasil. O SUV cupê 5 será vendido em três versões. Duas delas (Luxury e Prestige) terão conjunto micro-híbrido, e uma será elétrica. O acabamento, aliás, foi até aprimorado para o mercado brasileiro.

Na configuração movida apenas a bateria, são 204 cv de potência e 34,7 kgfm de torque. O conjunto de baterias de 61 kWh rende uma autonomia de 450 km no ciclo europeu WLTP. Na homologação do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro, o número deve cair para cerca de 300 km.

Já a versão híbrida leve (MHEV) tem o mesmo conjunto mecânico dos Caoa Chery Tiggo 5X e Tiggo 7. Portanto, similar ao motor 1.5 turboflex de 160 cv e 25,5 kgfm de torque associado à uma bateria de 48V que auxilia funções como a partida do veículo.

A Peugeot vai atualizar seus dois principais produtos no Brasil nos próximos meses. Primeiro, chega a nova geração do 2008, que trocou a fábrica de Porto Real (RJ) por El Palomar (Argentina). E não só isso. A versão totalmente atualizada também aposenta os motores 1.6 aspirado (EC5) e turbo (THP) e adota o conjunto já presente em outros carros da Stellantis: 1.0 turbo de três cilindros com 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque e câmbio CVT.

Mais para o fim do ano a marca francesa vai promoter um facelift no hatch 208. Na frente, além do logotipo renovado, a grade não é mais dividida em duas partes e a única faixa de LED que descia dos faróis até a parte de baixo do para-choque foi trocada por uma abertura com três linhas, também de LED, que simbolizam a garra do leão. Atrás, essa mesma simbologia aparece nas lanternas. O 208 também deve abandonar o motor 1.6, decretando o fim dessa opção após duas décadas.

A segunda geração do Macan já está em pré-venda no Brasil. O SUV elétrico parte de R$ 580 mil e tem entregas programadas para o segundo semestre. As duas versões disponíveis têm dois motores, sendo o 4 com 408 cv e 66,3 kgfm e o Turbo com 638 cv e 115,2 kgfm. Na mais potente, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em apenas 3,3 segundos.

Se você prefere carros a combustão, o “irmão” maior do Macan, Cayenne, terá a nova versão GTS chegando ao país até o final do ano. Nesse caso, o motor V8 4.0 está ainda mais potente. São 40 cv a mais para chegar aos 500 cv e 4 kgfm a mais para atingir 67,3 kgfm. Com esse conjunto, o novo Cayenne GTS acelera de 0 a 100 km/h em 4,4 segundos. A velocidade máxima é de 275 km/h. E com o pacote visual GTS, um dos mais elegantes da marca alemã.

Após confirmar o fim do motor V8, a Ram prepara a chegada da picape grande 1500 com motor 3.0 seis-cilindros da família Hurricane (a mesma da Rampage feita no Brasil), mais eficiente. Turbo, esse novo motor tem 420 cv de potência em sua versão inicial e 540 cv na opção mais potente. Ou seja, não importa a configuração, a potência é maior que a do atual V8 de 400 cv.

Após lançar a primeira reestilização do T-Cross com meses de atraso, a Volkswagen terá duas novidades no segundo semestre de 2024. Uma delas, a picape média Amarok tem sido vista com frequência rodando em testes.

Porém, em vez da nova geração, com desenvolvimento baseado na Ford Ranger, teremos uma reestilização profunda com frente inspirada na Saveiro. A motorização deve seguir com o 3.0 V6 turbodiesel de 258 cv e 59,1 kgfm. Também são esperadas atualizações na cabine e nas tecnologias oferecidas.

Por último, mas não menos importante, o Nivus, um dos maiores sucessos recentes da Volkswagen terá seu primeiro facelift. E as mudanças serão maiores do que imaginávamos. Além da grade menor, ao estilo do Virtus, com o logotipo da marca realocado para cima, haverá um novo para-choque frontal sem faróis de neblina.

A maior mudança, no entanto, é que o novo Volkswagen Nivus adotará faróis de LED mais afilados, claramente inspirados na atual identidade visual da marca na Europa. A motorização disponível atualmente, 1.0 turbo de 128 cv e 20,4 kgfm de torque não deve mudar, bem como o câmbio automático de seis marchas.

A versão elétrica do XC90 foi apresentada há quase dois anos na Europa, mas só agora vai, finalmente, desembarcar no Brasil. O lançamento será entre o fim desse ano e o início de 2025. Estamos falando de um SUV grande, com muita tecnologia embarcada (até inteligência artificial) e som de cinema, sem deixar de lado, claro, o desempenho e a segurança.

Dois motores elétricos fornecem 517 cv de potência e 92,8 kgfm de torque. A autonomia, segundo a Volvo, é de 600 km (WLTP) graças às grandes baterias de 111 kWh instaladas no assoalho do SUV. Por dentro, as mesmas inovações vistas no EX30 recém-lançado no Brasil. A tela vertical de 14,5 polegadas com Google Auto promete ser uma das mais modernas do mundo. Ela executa a maioria das funções do carro, desde segurança e infoentretenimento até gerenciamento de baterias, além dos agora “básicos” Android Auto e Apple Carplay sem fio, claro.

A marca que fecha anossa lista é também uma estreante em nosso mercado. A Zeekr é parte do grupo Geely, também dona da Volvo. Até o fim do ano, os chineses preparam dois lançamentos. O X é um SUV elétrico que já foi flagrado rodando por São Paulo. Ele compartilha parte do conjunto mecânico com o Volvo EX30, embora tenha dimensões maiores e porte semelhante ao do EX40. São 4,43 metros de comprimento e 2,75 m de entre-eixos.

Há duas diferentes motorizações. A opção de entrada oferece apenas um motor elétrico e tração traseira. São 272 cv de potência e cada carga das baterias de 69 kWh garante autonomia de 440 km. Quando um segundo motor elétrico é adicionado ao eixo dianteiro, a potência chega a 428 cv, garantindo desempenho melhor: 3,8 s para ir de 0 a 100 km/h. A bateria, que tem a mesma capacidade de 69 kWh, passa a oferecer 400 km de autonomia, também segundo o ciclo WLTP.

Já o 001 é um sedã com linhas de cupê de dimensões generosas: 4,97 metros de comprimento, 1,99 m de largura, 1,56 m de altura e 3 metros de entre-eixos. Sua meta será brigar com o Porsche Taycan. Para isso, tem versões Premium e Flagship, que trazem dois motores elétricos, alcançando absurdos 789 cv e 0 a 100 km/h oficial em meros 3,2 s, com alcance estimado em 500 km no mesmo padrão chinês de medição.

Uma opção mais barata terá apenas um motor, traseiro, de 421 cv de potência e autonomia de cerca de 600 km no ciclo chinês CLTC.

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Fonte: direitonews

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