Carros esportivos mexem com o imaginário de quem gosta de automóveis e o ano que vem promete ser um prato cheio para essas pessoas. Ao menos 16 novos esportivos vão chegar ao mercado brasileiro ao longo de 2024. Alguns deles marcam despedidas, outros batem recorde de potência. E tem até SUV nacional com uma pitada a mais de força.
A lista é composta por carros da Aston Martin, Audi, BMW, Chevrolet, Ferrari, Fiat, Ford, Mercedes-Benz, Mini e McLaren.
Vamos ver abaixo quais são os lançamentos do ano:
O carro mais caro à venda no Brasil ainda não desembarcou por aqui, o que deve acontecer somente no ano que vem. Trata-se do Aston Martin Valour, vendido por R$ 16,5 milhões.
São 110 unidades vendidas no mundo todo do carro lançado como parte das comemorações dos 110 anos da marca britânica. Mas quem desembolsar essa quantia vai se divertir com o cupê.
Ele vem com um 5.2 V12 biturbo de 712 cv e 76,7 kgfm de torque. A graça está que a transmissão fica na conta de um câmbio manual de seis marchas. A Aston Martin não divulgou números de desempenho.
A marca já avisou que vai lançar a perua mais potente de sua história, a RS6 Avant Performance. A lendária station pode estar nos seus últimos suspiros com motor a combustão antes de começar a ganhar versões elétricas.
Atualmente, seu motor 4.0 V8 biturbo a gasolina rende 630 cavalos de potência e 86,7 kgfm de torque. Ele é gerenciado por uma caixa automática Tiptronic de oito marchas. O conjunto faz o RS6 Avant acelerar até os 100 km/h em 3,6 segundos e atingir uma velocidade máxima de 280 km/h.
Vale lembrar que hoje um Audi RS6 Avant não sai por menos de R$ 1.160.000, e a linha 2024 não fugirá disso.
O BMW M3 já é vendido no Brasil, mas a versão CS (Competition Sedan) é uma versão ainda mais invocada do esportivo. O motor 3.0 turbo de seis cilindros em linha é recalibrado para chegar aos 550 cv. O torque de 66,3 kgfm, entretanto, não foi alterado. O esportivo também perdeu 34 kg graças ao uso da fibra de carbono.
A aceleração de 0 a 100 km/h ficou dois décimos de segundo mais rápida, caindo dos 3,4 segundos no M3 Competition para 3,2 segundos no M3 CS. Com o pacote M Driver’s Package, o sedã pode chegar aos 303 km/h de velocidade máxima, que é limitada eletronicamente.
O sedã esportivo ainda está em desenvolvimento sobre a nova geração da Série 5, mas vai chegar à Europa no ano que vem e logo deve desembarcar no Brasil. Ainda não se sabem detalhes, mas a BMW já disse que a próxima M5 será eletrificada.
O esperado, então, é que o motor V8 venha acompanhado de um sistema elétrico. Juntos, podem render entre 650 cv e 700 cv de potência e cerca de 90 kgfm de torque.
Outra confirmação é que a nova geração do M5 voltará a ter versão perua, como já aconteceu com a M3. A station, no entanto, não está prevista para importação no Brasil.
O icônico esportivo norte-americano se despede do motor a combustão com a versão Collection limitada a 125 unidades. A próxima geração já deve ser elétrica.
Para começar, o Chevrolet Camaro Collection tem pintura preta e algumas faixas cinzas sobre o capô e a tampa do porta-malas. Já os bancos são customizados e trazem um acabamento inspirado no lendário Z/28 da década de 1967.
A importadora da Ferrari, a Via Itália, já anunciou que um lote da Roma Spider chegará ao Brasil no primeiro semestre do ano que vem e já até anunciou o preço: R$ 3,950 milhões.
O conversível de dois lugares é equipado com o mesmo V8 3.9 biturbo do cupê, com 620 cv e 77,5 kgfm de torque. A tração é traseira e o câmbio tem dupla embreagem e oito marchas. A Ferrari diz que, com ele, a Roma Spider chega aos 100 km/h em 3,4 segundos.
O esportivo marca a volta do uso do teto de lona na Ferrari após anos usando capota rígida em seus conversíveis. A justificativa é o baixo peso e a possibilidade de personalização nas cores da cobertura.
A marca Abarth, divisão esportiva da Fiat, vai se expandindo no país. Já tem versões do Pulse e do Fastback e, no ano que vem, chegará ao 500 elétrico.
O Abarth 500e é equipado com motor elétrico dianteiro de 154 cv (contra os 118 cv do normal) e 24 kgfm de torque. Segundo dados de fábrica, o carrinho acelera de 0 a 100 km/h em 7 segundos.
Um detalhe bacana do compacto é que ele tem um simulador de som, que faz barulho de como se fosse a combustão. Os fãs puristas vão adorar.
O SUV compacto na versão esportiva já é um carro bem divertido, mas a Fiat quer mais. Vai lançar o “Stage 2”, como são chamadas as melhorias no mundo da preparação.
A previsão é de que a potência chegue a 220 cv e 35 kgfm com o mesmo 1.3 turbo flex que hoje rende 185 cv e 27,5 kgfm. A fórmula envolve mudanças no sistema de admissão e de escape para aumentar o fluxo de ar no motor.
A saída dos gases será feita por downpipe, menos restritivo, e quatro ponteiras abaixo do para-choque traseiro. A sinfonia deve ficar interessante.
A saber também se o carro será uma versão ou se o kit de preparação será vendido à parte para quem já tem um Pulse Abarth.
O esportivo icônico é outro que terá sua despedida do motor a combustão e chega em 2024 reestilizado. Ganhou nova frente, traseira com detalhes novos e será vendido com motor 5.0 V8 capaz de desenvolver 486 cv e 57,3 kgfm na versão GT.
Para substituir o McLaren GT, o GTS virá mais potente com o 4.0 V8 biturbo com 14 cv a mais, totalizando 626 cv. Além disso, o superesportivo perdeu 10 kg com mais uso de fibra de carbono em sua estrutura.
O resultado é uma aceleração de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos e de 0 a 200 km/h em 8,9 segundos. A velocidade máxima é de 326 km/h.
Pelo menos 10 unidades do esportivo já foram encomendados no Brasil, mas só devem chegar ao longo do primeiro semestre de 2024.
Esteticamente o novo superesportivo é muito parecido com seu antecessor, mas ele é o mais leve e mais potente da história da McLaren. O motor central traseiro, um V8 4.0 biturbo, entrega agora 750 cv e 81,5 kgfm de torque. Ou seja, 30 cv e 3 kgfm a mais em relação ao 720S.
Segundo a marca, o cupê acelera de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos —o 0 a 200 km/h acontece em impressionantes 7,2 segundos. A velocidade máxima é de 332 km/h.
A versão menos extrema da AMG para a Classe C trocou o V6 por um quatro cilindros, caminho parecido com o da C63 (veja mais abaixo), mas com potência maior graças ao sistema híbrido.
De uma geração para outra, a potência subiu de 367 cv para 408 cv, mesmo com motor menor. A mágica é por conta do sistema híbrido leve de 48V, que substitui o alternador por um motor elétrico que ajuda no desempenho e na diminuição do consumo de combustível.
A versão mais nervosa do sedã médio da Mercedes, o AMG C63 chegará no ano que vem com motorização híbrida. A combinação de um 2.0 turbo com um elétrico vai render 680 cv de potência.
Puristas da marca na Europa, no entanto, não gostaram dessa combinação, que substituiu o tradicional V8 que equipava o modelo até a geração anterior.
Mais uma vez um sistema híbrido chega para ajudar os carros da Mercedes-AMG. Pelo menos a S manteve o V8 biturbo a gasolina de 611 cv e 91,77 kgfm a outro propulsor elétrico de 95 cv e 32,63 kgfm montado no eixo traseiro.
Combinados, entregam 802 cv de potência e colossais 145,82 kgfm de torque. O sedã grande chega aos 100 km/h em 3,3 segundos, enquanto a velocidade máxima é de 290 km/h, segundo a Mercedes.
O roadster se despede da motorização a combustão com a maior potência de sua história. A geração recém-lançada tem 816 cv de potência e 144,8 kgfm de torque para levar o conversível de dois lugares aos 100 km/h em apenas 2,9 segundos e ter velocidade máxima de 317 km/h.
Para alcançar esses números, a Mercedes-AMG uniu um motor V8 4.0 biturbo de 612 cv no eixo dianteiro a um propulsor elétrico da própria AMG com 204 cv no eixo traseiro. A bateria de 6,1 kWh pode sustentar o roadster por 13 km.
Ao contrário de muitos esportivos desta lista, a eletrificação não faz parte dos planos do Mini Countryman JCW, que chega ao Brasil no ano que vem.
O motor é um 2.0 turbo de 304 cv de potência e 40,8 kgfm de torque, capaz de levar o Countryman aos 100 km/h em 5,4 segundos e à velocidade máxima de 250 km/h. O SUV tem câmbio automático de oito marchas e tração integral.
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Fonte: direitonews
