Carro voador: veja 5 modelos que vão começar a voar a partir de 2024


Não é de hoje que projetos de carros voadores são testados por empresas distintas e até por fabricantes de automóveis. A Toyota, por exemplo, registrou a patente de um modelo nos Estados Unidos em 2020. A Porsche também já se uniu a Boeing para criar um veículo esportivo.

Ainda assim, em todo o mundo, nenhum eVTOL (sigla em inglês para veículo elétrico de pouso e decolagem vertical), o popular “carro voador” está em uso. Isso, no entanto, deve mudar em breve. Alguns lançamentos estão previstos já para 2024.

Vale lembrar que, na teoria, os carros voadores são mais econômicos e ecológicos do que helicópteros, por exemplo, justamente por serem elétricos. Além disso, são mais silenciosos por terem mais hélices, como os drones. Ainda assim, as aeronaves deverão ser usadas apenas em trajetos curtos dentro de cidades ou municípios vizinhos. O foco é um só: fugir do trânsito.

O primeiro carro voador que deve começar a ser utilizado no mundo é o Volocity, da empresa alemã Volocopter. O modelo já recebeu a aprovação do Departamento Federal de Aviação da Alemanha para ser produzido e será fabricado na cidade de Bruchsal.

Assim, a ideia da marca é realizar voos comerciais já em 2024. A estreia, aliás, deve acontecer durante os Jogos Olímpicos de Paris, na França. O Volocity, no entanto, tem capacidade para apenas um passageiro, além do piloto. A autonomia também é baixa, de apenas 35 km. Fora isso, a velocidade máxima é de 110 km/h.

Além da Volocopter, outra empresa alemã também pretende iniciar suas operações ainda em 2024. Trata-se da Lilium, com o Jet. A fabricante, aliás, tem até um acordo com a companhia aérea brasileira Azul para a venda de 220 unidades da aeronave. Essas entregas, no entanto, serão feitas só em 2025.

Diferentemente do irmão irmão, o Lilium Jet consegue transportar seis passageiros e mais o comandante. Vence também a autonomia e na velocidade máxima. O elétrico é capaz de rodar 250 km com uma só carga e chega aos 250 km/h.

Os demais modelos devem começar a voar só nos próximos anos. Este é o caso do Joby Aviation, que tem previsão oficial de uso para 2025. A aeronave, inclusive, foi a primeira a sobrevoar um ambiente urbano durante um teste realizado em Nova York, nos Estados Unidos, no ano passado.

Mais de 50.000 km já foram rodados com o veículo e uma unidade de pré-produção até foi entregue para a Força Aérea dos EUA. A ideia da marca é fazer uma parceria com a Delta Airlines assim que receber a certificação da Federal Aviation Administration (FAA) para iniciar seus serviços comerciais.

Neste caso, a capacidade é de quatro passageiros, enquanto a autonomia é de 160 km. Com velocidade máxima de 320 km/h, é capaz de ir de Manhattan ao aeroporto JFK em apenas sete minutos, de acordo com a marca.

Quem também deve chegar aos céus nos próximos anos é um carro voador brasileiro. Trata-se do Eve, feito em parceria com a Embraer, com previsão de início de operação para 2026. A marca vai construir a aeronave elétrica em Taubaté (SP) para aproximar o modelo de rodovias e até ferrovias. De acordo com a empresa, já foram cerca de 3 mil encomendas.

Recentemente, o eVTOL passou por um processo de regulamentação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que é justamente o órgão responsável por supervisionar as atividades da aviação civil no Brasil. A autonomia e a velocidade máxima do Eve ainda não foram reveladas, mas o modelo poderá transportar até quatro passageiros.

Com produção prevista para 2025 e início dos voos para 2026, a startup americana Alef Aeronautics entra na era dos carros voadores com o Model A. Uma das principais diferença do modelo é o design. Enquanto a maioria dos projetos de eVTOLs são semelhantes a drones ou helicópteros, o visual da aeronave é bem semelhante ao de um automóvel.

Isso acontece porque a Alef trata o modelo como o “primeiro carro voador do mundo” justamente pela possibilidade de voar e de também ter um deslocamento terrestre. A capacidade é para apenas dois ocupantes. No ar, a autonomia é de 177 km. No chão, são 321 km, mas velocidade máxima limitada a 56 km/h. Os principais investidores do projeto são SpaceX e Tesla.

Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.

Fonte: direitonews

Anteriores Cristiano Zanin vota contra exigência de inscrição na OAB para advogado público
Próxima Luís Claudio se despede da Câmara com retorno de titular Marcrean Santos