Carro híbrido: quais são os tipos e como funcionam?


Quais são os tipos de carros híbridos e como funcionam? carros híbridos surgem como opções interessantes aos motoristas que pretendem economizar combustível ao máximo, principalmente no segmento dos SUVs médios e grandes. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), a categoria corresponde a 65% de todas as vendas de eletrificados no país em 2024.

Antes de escolher um híbrido para chamar de seu, é necessário entender como essa tecnologia funciona. Para facilitar a sua vida e evitar confusões, Autoesporte descreve abaixo todos os tipos de veículos híbridos e suas principais características e diferenças. Acompanhe:

Sempre que você encontrar a sigla MHEV (Mild Hybrid Electric Vehicle), saiba que se trata de um carro híbrido leve. Este é o sistema mais simples que um automóvel pode ter, e consequentemente o que menos economiza combustível.

No carro híbrido leve, o motor elétrico não consegue tracionar as rodas sozinho. No máximo, dá uma ajudinha momentânea, aumentando ligeiramente números de potência e torque em condições específicas, como ultrapassagens e retomadas.

Enquanto o híbrido convencional tem motores elétricos capazes de girar as rodas, o híbrido leve oferece apenas um pequeno gerador elétrico que também serve como alternador. Este componente é responsável por carregar uma bateria auxiliar, que pode ser de 12 volts ou 48 volts.

Carros como Kia Sportage, Audi A3, Caoa Chery Tiggo 5X, Mercedes-Benz Classe C e Land Rover Discovery são vendidos no Brasil com sistema híbrido leve. O consumo de combustível não chega a ser significativamente melhor em comparação com carros térmicos.

Chamamos de híbridos convencionais, em série ou HEV (Hybrid Electric Vehicle), os carros equipados com baterias e motores elétricos que auxiliam a unidade a combustão a todo instante. Diferentemente dos híbridos leves, este tipo de conjunto eletrificado pode mover as rodas. Alguns sistemas permitem até que o veículo ande em modo totalmente elétrico em trajetos curtos de baixa velocidade.

Para ser classificado como HEV, um carro não pode ter fonte externa de recarga. Portanto, a bateria deve ser abastecida pelo próprio motor ou com o reaproveitamento da energia cinética das frenagens.

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Os carros híbridos mais vendidos do Brasil oferecem este tipo de mecânica. Para citar exemplos, podemos falar de Toyota Corolla e Corolla Cross, GWM Haval H6, Honda Civic, Lexus UX e Kia Niro.

Um ponto interessante deste tipo de veículo é que nem sempre o motor a combustão é capaz de mover as rodas. Em carros como o Nissan Note E-Power, o propulsor térmico é apenas um gerador de eletricidade para a bateria. As rodas giram somente com intervenção do motor elétrico.

Os híbridos plug-in, ou PHEV (Plug-in Hybrid Electric Vehicle), são aqueles que combinam motores elétricos e baterias maiores com carregamento por fonte externa. Ou seja, estes carros podem ser recarregados em estações para veículos elétricos.

A grande vantagem dos híbridos plug-in é a autonomia, ligeiramente superior em comparação aos outros tipos. Alguns carros dessa categoria podem rodar até 150 km sem gastar uma só gota de combustível.

Os principais carros híbridos plug-in do Brasil são GWM Haval H6 PHEV, BYD Song Plus, Jeep Compass 4xe, Mini Countryman, Porsche Cayenne e Volvo XC60.

O grande problema dos carros elétricos é a disponibilidade de carregadores em emergências. Pensando nisso, alguns fabricantes lançaram modelos EREV (Extented Range Electric Vehicle) com geradores a gasolina que são acionados temporariamente para percorrer pequenas distâncias.

O exemplo mais popular é o BMW i3, hatch elétrico com um pequeno motor a gasolina que abastece a bateria em casos de aperto. A marca alemã, inclusive, está testando essa tecnologia com etanol. Em alguns meses, o Seres M9 deve chegar ao Brasil com um recurso parecido.

Vale lembrar que o motor a gasolina sequer tem conexão com as rodas, pois o veículo é movido o tempo todo pelos propulsores elétricos. Com a chegada de carros elétricos com baterias (e autonomias) maiores, essa alternativa caiu em desuso.

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Fonte: direitonews

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