Os recentes lançamentos de GWM Ora, ainda sem preço definido, e BYD Dolphin (R$ 149.800) aqueceram o mercado dos carros elétricos de entrada com direito a provocações nas redes sociais e concorrentes baixando o preço.
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Eles ainda são caros, é verdade. Mas é preciso dizer que a diferença de preços entre os modelos de entrada e equivalentes a combustão nunca foi tão pequena. Em alguns casos, os elétricos se pagam em dois anos. Autoesporte listou os modelos mais baratos do segmento e mostra as principais características de cada um. Confira:
O elétrico mais barato do Brasil hoje é o Jac e-JS1, que custa R$ 139.900. O hatch é fruto de uma parceria entre a montadora chinesa e a Volkswagen para o desenvolvimento da mecânica instalada em uma reestilização do antigo J2 que foi vendido com motor a combustão.
A versão movida a eletricidade usa um motor dianteiro com 62 cv e 15,3 kgfm. A pequena bateria de 30,2 kWh dá uma autonomia de 161 km pelo Inmetro.
Ainda segundo dados de fábrica, o compacto chega aos 100 km/h em 10,7 segundos e atinge velocidade máxima de 110 km/h.
Por R$ 90 a mais, o Caoa Chery iCar fica como o segundo mais barato. Os dois carros, aliás, tiveram que baixar os seus preços após a chegada do Dolphin, que motivou uma alfinetada na BYD em suas redes sociais, que questionou a qualidade dos rivais.
O iCar é um carro prioritariamente urbano. Tem carroceria com peças de plástico e duas portas. São apenas 3,20 metros de comprimento, 1,67 m de largura, 1,59 m de altura e 2,15 m de distância entre-eixos.
O motor entrega 61 cv e 15,3 kgfm, quase os mesmos números do Jac. A bateria de 30,8 kWh dá uma autonomia de 190 km. Esses quilômetros a mais são garantidos pelo baixo peso, já que o iCar tem 200 kg a menos que o Jac. O Caoa Chery é o único desta categoria a ter o motor instalado no eixo traseiro.
Um degrau de R$ 10 mil acima está o BYD Dolphin, que custa R$ 149.800. Ele é maior que os rivais, com porte um pouco mais avantajado que um Volkswagen Polo, por exemplo, com a distância entre-eixos é equivalente à de um Toyota Corolla, com 2,70 m.
Tem também um propulsor de 95 cv e 18,3 kgfm instalado no eixo dianteiro e um pacote de baterias de 44,9 kWh. Esse conjunto garante que o hatch rode até 291 km. Não tinha como os rivais custarem o mesmo.
A Renault ainda não entrou nesse movimento e manteve o Kwid E-Tech por R$ 149.990. É um carro menor e usa a mesma carroceria do Kwid a combustão e seus 3,73 metros de comprimento.
O motor dianteiro tem 65 cv, mas o torque de 11,4 kgfm é menor que o dos rivais. A autonomia também é baixa, de apenas 185 km, maior apenas que a do Jac.
Por fim, o GWM Ora 03, que ainda não tem preço definidos, mas deve custar entre R$ 150 mil e R$ 200 mil. São 4,23 metros de comprimento.
Será oferecido em duas versões de bateria – de 48 kWh e 63 kWh – nomeadas BEV e GT BEV. Ambas as configurações serão equipadas com um motor dianteiro de 171 cv e 25,5 kgfm.
A autonomia aferida pelo Inmetro não foi divulgada, mas na versão de bateria menor, a autonomia do Ora 03 é de 310 km. Já na versão GT o carro consegue rodar até 400 km pelo ciclo europeu WLTP.
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Fonte: direitonews