A Administração Nacional de Segurança Rodoviária dos Estados Unidos (NHTSA) está investigando os carros autônomos da Waymo, que pertence ao Google, depois de receber 22 relatos de incidentes envolvendo os veículos. A avaliação preliminar foi iniciada na última segunda-feira (13) para examinar os modelos de 5ª geração da marca.
De acordo com o relatório, 17 dos incidentes descritos envolveram acidentes ou incêndios. Entre eles, colisões com portões, correntes e até com carros estacionados ou parados.
Há ainda citações de casos em que os veículos violaram leis de segurança no trânsito. Os documentos da NHTSA sinalizam que os carros da Waymo foram flagrados em faixas opostas com tráfego próximo ou entrando em zonas de construção, por exemplo.
Em comunicado, a Waymo informa que está orgulhosa do histórico de segurança de seus carros e diz que segue trabalhando com a missão ser o condutor mais confiável do mundo.
“Na Waymo, atendemos atualmente mais de 50 mil viagens semanais para nossos passageiros em alguns dos ambientes mais desafiadores e complexos. Estamos orgulhosos do nosso desempenho e histórico de segurança ao longo de dezenas de milhões de quilômetros autônomos percorridos, bem como do nosso compromisso demonstrado com a transparência da segurança. A NHTSA desempenha um papel muito importante na segurança rodoviária e continuaremos a trabalhar com eles como parte da nossa missão de nos tornarmos o condutor mais confiável do mundo”, disse Christopher Bonelli, porta-voz da Waymo.
Vale lembrar que, em 2023, a empresa já havia dito que seus veículos evitam colisões graves melhor do que os motoristas humanos. Uma pesquisa feita pela Waymo, e avaliada por especialistas, mostrou que os carros da marca se envolvem em 0,4 colisões a cada um milhão de quilômetros percorridos. Por outro lado, o número no caso de pessoas ao volante é de 2,78.
Agora, a NHTSA busca avaliar se os sistemas de direção autônomos dos carros da Waymo têm semelhanças nas falhas nestes incidentes. Se confirmado, é possível que a empresa tenha que atualizar o software dos veículos e até que um recall seja estabelecido.
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Fonte: direitonews