Cármen Lúcia nega pedido para remoção de vídeos em que Lula chama Bolsonaro de “genocida”


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A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, negou um pedido do Partido Liberal (PL) para remover seis vídeos em que o ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chama o presidente Jair Bolsonaro (PL) de “genocida”.

Em sua decisão, Cármen Lúcia escreveu que, na linha do entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), “o direito fundamental à liberdade de expressão não se direciona somente a proteger as opiniões supostamente verdadeiras, admiráveis ou convencionais, mas também aquelas que são duvidosas, exageradas, condenáveis, satíricas, humorísticas, bem como as não compartilhadas pelas maiorias”.

Para a campanha de Bolsonaro, a palavra “genocida” “não é um adjetivo qualquer, mas sim palavra de conteúdo pejorativo gravíssimo”.

“Haverá recurso e o TSE terá a oportunidade de reajustar a decisão da ministra, em nome da do princípio da colegialidade”, disse à equipe do jornal O Globo o advogado Tarcísio Vieira de Carvalho, defensor de Bolsonaro.

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