A revista destaca que o elmo, do século IV a.C. era prático, fácil de produzir e durável. Exemplares completos com protetores de face intactos são raríssimos, tornando esta descoberta muito significativa.
© Foto / Região SicilianaCapacete de Montefortino encontrado no fundo do mar
Capacete de Montefortino encontrado no fundo do mar
© Foto / Região Siciliana
A recuperação do capacete, aponta o artigo, integra um projeto siciliano de 15 anos com mergulhadores e arqueólogos, que descobriu mais de 30 capacetes, aríetes navais de bronze, armas, cerâmicas e moedas, formando um registro único da batalha da Primeira Guerra Púnica.
A Batalha das Égatas, em 10 de março de 241 a.C., encerrou a Primeira Guerra Púnica, obrigando Cartago a se render, pagar indenizações, ceder a Sicília como primeira província ultramarina de Roma e marcando o início da dominação romana na região.
“As novas tecnologias de imagem acrescentaram ainda mais informações […]. Os tratamentos de conservação também limparam um aríete naval previamente descoberto com inscrição do nome de um oficial romano, Servius Sulpicius, fornecendo algumas evidências raras de administração militar durante a guerra“, ressalta a publicação.
© Foto / Região SicilianaAríete marítimo de bronze contra navios inimigos
Aríete marítimo de bronze contra navios inimigos
© Foto / Região Siciliana
Segundo a matéria, outras descobertas, como uma alça de bronze, recuperada de um naufrágio do século V d.C., mostram a longa história de cruzamento do comércio e da guerra após as Guerras Púnicas.
© Foto / Região SicilianaCapacete de Montefortino encontrado no fundo do mar
Capacete de Montefortino encontrado no fundo do mar
© Foto / Região Siciliana
Então, o capacete conecta a humanidade aos soldados desta época antiga e nos dá mais elementos para conhecer o ambiente vivido na área da Sicília.
Assim, finaliza a revista, este sítio arqueológico preserva o legado da batalha que moldou Roma e a história antiga.
Fonte: sputniknewsbrasil