Caoa Chery Tiggo 7 é o SUV médio de melhor custo no Brasil em 2025


Sai e entra ano, os SUVs médios continuam a dominar as ruas brasileiras, sempre com novos modelos para aumentar a competitividade entre os modelos.

Na edição 2025 do Qual Comprar, a maior já realizada, dividimos os SUVs em quatro categorias diferentes. Entre eles, temos a categoria SUV médio. Nesta edição, o custo/benefício do Caoa Chery Tiggo 7, um SUV de projeto chinês montado pelo grupo brasileiro em Anápolis (GO) continua em alta e, dessa forma, o modelo garante o bicampeonato. Confira!

Essa competitividade é realçada na versão de entrada, a Sport, que se segura no preço de tabela agressivo (custa menos que rivais compactos) e traz equipamentos como seis airbags, retrovisor eletrocrômico, banco do motorista com regulagens elétricas, painel digital, ar-condicionado automático, câmera de ré, chave presencial, carregador de celular por indução, multimídia com tela de 10 polegadas e freio de estacionamento eletrônico, entre outros.

O motor é o 1.5 turbo de 150 cv aliado ao câmbio CVT com nove marchas virtuais. As demais configurações usam motores de 160 cv e de 187 cv e levam vantagem nos itens de assistência ao motorista. No campo dos custos, a cesta de peças fica na média do mercado. Para garantir a vitória, seguro e revisões baratos fazem o SUV médio brilhar entre os rivais, e nem mesmo a antes temida desvalorização assusta mais.

Preços: de R$ 139.990 a R$ 174.990
Versão sugerida: Sport
Motor: 1.5 T, 150 cv / 1.5 T, 160 cv (F) / 1.6 T, 187 cv (G)
Câmbio: CVT9
Garantia: 5 anos
Seguro: Mulher R$ 3.117 | Homem R$ 2.626
Revisões: R$ 3.882
Desvalorização: 5,6%
Peças: R$ 19.075
Porta-malas: 525 litros
Lançamento: 2021

Ponto positivo: Garantia de cinco anos; é o SUV médio mais barato do mercado
Ponto negativo: Custo das peças e desempenho do motor 1.5 turbo da versão mais barata

A nova geração trouxe um frescor para o SUV, mas o chinês continua meio obscuro no segmento. As peças têm custo razoável, todavia os preços das revisões são de arrepiar. O 1.5 turbo entrega 169 cv e usa caixa de dupla embreagem, mas o desempenho está longe de empolgar.

Por outro lado, oferece bom porta-malas e é equipado: ACC, frenagem autônoma, alerta de mudança de faixa, bancos dianteiros elétricos, instrumentos e multimídia integrados em duas telas de 10” cada e câmeras 360 graus.

Motor: 1.5 T, 169 cv (G)
Câmbio: DCT7
Desvalorização: 8,8%
Seguro: Mulher R$ 4.525 | Homem R$ 4.528
Revisões: R$ 10.405
Peças: R$ 16.226
Garantia: 3 anos
Porta-malas: 448 litros
Lançamento: 2023

O ZR-V é outro SUV médio esquecido no segmento. Tem ótimo nível de conforto, mas o preço elevado faz o modelo ficar pouco competitivo diante de Compass e Corolla Cross. Ao menos é recheado, vendido com pacote de auxílio à condução, oito airbags, multimídia com tela de 9” e teto panorâmico.

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Nos custos, tem pacote de peças dos mais caros, em contraste com o custo de revisões com valores baixos para o segmento. Contrariando a tradição da Honda, a desvalorização é alta. Por fim, o motor 2.0 tem desempenho pacato.

Motor: 2.0, 161 cv (G)
Câmbio: CVT7
Desvalorização: 13,7%
Seguro: Mulher R$ 4.552 | Homem R$ 4.416
Revisões: R$ 4.252
Peças: R$ 20.052
Garantia: 3 anos
Porta-malas: 389 litros
Lançamento: 2023

Aproveite, pois esta provavelmente é a última aparição do velho New Tucson por aqui, já que a produção em Goiás está sendo encerrada. O modelo compartilha com o Creta o motor 1.6 turbo, mas na especificação antiga, com 177 cv. A lista de equipamentos agrada, com alerta de tráfego cruzado, bancos dianteiros elétricos, teto solar e porta-malas com abertura por aproximação.

Mesmo sendo um projeto muito antigo, o New Tucson tem peças entre as mais caras do segmento. Ao menos, revisões e seguro figuram entre os mais baratos.

Motor: 1.6 T, 177 cv (G)
Câmbio: DCT7
Desvalorização: 7%
Seguro: Mulher R$ 4.074 | Homem R$ 4.077
Revisões: R$ 4.634
Peças: R$ 20.904
Garantia: 5 anos
Porta-malas: 513 litros
Lançamento: 2016

Com duas opções de motores e seis versões, o SUV médio mais vendido no país contempla uma ampla faixa do segmento e segue com preços competitivos. Vencedor em 2023, o Compass já viveu dias melhores no segmento. Hoje, tem a cesta de peças mais cara entre seus pares, além de sofrer depreciação elevada após um ano. Nem mesmo a apólice de seguro joga a favor.

A opção recomendada, Longitude, tem bom nível de equipamentos, com ADAS, painel digital e som Beats com oito alto-falantes.

Motor: 1.3 T, 176 cv (F) / 2.0 T, 272 cv (G)
Câmbio: AT6, AT9
Desvalorização: 13,8%
Seguro: Mulher R$ 4.873 | Homem R$ 4.184
Revisões: R$ 21.220
Peças: R$ 5.020
Garantia: 3 anos
Porta-malas: 410 litros
Lançamento: 2016

A única configuração de cinco lugares do Commander é exatamente a versão de entrada, Longitude. Vem com motor 1.3 turbo de 176 cv que sofre para empurrar os quase 1.700 kg do SUV. Ainda assim, parece uma alternativa interessante ao Compass, com o qual compartilha plataforma, mas, curiosamente, tem seguro e peças mais em conta. O pacote de revisões segue a mesma tabela.

Bem equipado, oferece ACC, frenagem autônoma de emergência, assistente de centralização de faixa e farol alto automático.

Motor: 1.3 T, 176 cv (F)
Câmbio: AT6
Desvalorização: 12,3%
Seguro: Mulher R$ 4.555 | Homem R$ 3.225
Revisões: R$ 5.020
Peças: R$ 19.692
Garantia: 3 anos
Porta-malas: 661 litros
Lançamento: 2021

O Mitsubishi Eclipse Cross ficou mais bem posicionado na linha 2026. As opções iniciais agora são equipadas com multimídia com tela de 10” e espelhamento sem fio; nas mais caras, o monitor é de 12”. Sugerimos, inclusive, a nova configuração HPE Black, que, além de sete airbags, ar automático dual zone e carregador de celular por indução, tem vários detalhes escurecidos no acabamento. O motor continua sendo o 1.5 turbo de 165 cv.

As peças são as mais baratas da categoria, mas as revisões estão entre as mais dispendiosas. É um dos poucos do segmento com opção de tração integral.

Motor: 1.5 T, 165 cv (G)
Câmbio: CVT8
Desvalorização: 8,6%
Seguro: Mulher R$ 3.264 | Homem R$ 3.042
Revisões: R$ 7.716
Peças: R$ 12.729
Garantia: 5 anos
Porta-malas: 473 litros
Lançamento: 2018

Falam que não é nem Corolla, nem Cross. Reclamam da “marmita” exposta na traseira. Mesmo assim, é o segundo mais emplacado na categoria. Isso porque, além de trazer aquele “T” que vende por si só, oferece custos de revisão, peças e seguros competitivos, sem mencionar a imbatível garantia de 10 anos.

As versões a combustão têm o ótimo motor 2.0 aspirado, aliado ao câmbio CVT com melhor acerto do pedaço. A versão XRX tem sete airbags, painel digital, ar digital de duas zonas e porta-malas com abertura elétrica.

Motor: 2.0, 175 cv (F)
Câmbio: CVT10
Desvalorização: 7,6%
Seguro: Mulher R$ 3.715 | Homem R$ 3.717 |
Revisões: R$ 4.576
Peças: R$ 13.791
Garantia: 10 anos
Porta-malas: 440 litros
Lançamento: 2021

É um Volkswagen que não parece um Volkswagen, seja na dinâmica, seja no desempenho. E olha que usa o motor 1.4 TSI de 150 cv e tem o plano de revisões programadas que cobra menos do consumidor da categoria. Desvalorização, cesta de peças e o preço do seguro, em contrapartida, são o contrário na mesma base de comparação.

A versão Highline é cara, mas traz ACC, frenagem autônoma, VW Play com tela de 10”, Park Assist e carregador de celular por indução. Vale lembrar que a versão mexicana, com novo visual, chega ao Brasil ainda em 2025. Autoesporte já testou.

Motor: 1.4 T, 150 cv (F)
Câmbio: AT8
Desvalorização: 11,6%
Seguro: Mulher R$ 4.249 | Homem R$ 4.251
Revisões: R$ 3.831
Peças: R$ 18.981
Garantia: 3 anos
Porta-malas: 498 litros
Lançamento: 2021

Poucos SUVs compactos e médios apostam na capacidade off-road como credencial. Algumas marcas são apegadas ao mundo 4×4 e mantêm essa opção, como a Jeep com Renegade e Compass. Mas a questão é saber se você realmente precisa do recurso. Se for do tipo que gosta de uma trilha ou tem necessidade de vencer caminhos ruins, ótimo. Entretanto, lembre-se de que carros de passeio e jipinhos 4×2 já são suficientes para encarar estradas de terra e desafios mais simples. Mesmo picapes médias a diesel podem dispensar o recurso em nome da economia de preço.

O segmento de SUVs médios é um dos mais conservadores do mercado quando o assunto é motorização. Isso porque, além de modelos tradicionais, como Corolla Cross e Tucson, existe uma batalha informal de motorizações. Se você prefere um motor de cilindrada mais alta, com entrega progressiva de potência, pode optar pelos aspirados (Toyota e Honda são referências). Por outro lado, os propulsores turbinados têm ganhado a preferência do público por entregarem o torque máximo mais cedo, além de economizarem combustível. Escolha o seu e seja feliz!

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Fonte: direitonews

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