Conteúdo/ODOC – Encontrada morta neste domingo (10), em Sinop, a cantora trans Santrosa, de 27 anos, estava se preparando para lançar um clipe gravado recentemente no Rio de Janeiro. A novidade foi a sua última publicação no Instagram, no dia 31 de outubro.
“Do interior para o mundo! Trazendo todo o amor e talento do Mato Grosso, direto para os estúdios do Rio. Cada conexão, cada batida e cada aprendizado com grandes profissionais da música brasileira me motiva a criar algo especial para vocês. Vamos juntos nessa jornada?”, publicou ela no Instagram onde possuía mais de 12 mil seguidores.
Diversas pessoas tem se manifestado no post sobre o crime. “Estou enojado com toda essa brutalidade. Que seja feita justiça!”, disse um amigo.
“Quanta dor e revolta, vontade de gritar! Você nunca será esquecida, pequena, descansa em paz meu amor”, comentou outro.
“Era uma ativista muito dedicada e buscava o espaço na música. Tive o prazer de conhecê-la em uma visita à Peixoto. Que os culpados sejam achados e punidos e que ela, Santrosa, descanse em paz”, disse um amiga.
“Tinha um futuro promissor até que veio alguém mal amado e acabou com isso, que Deus a tenha e que os culpados paguem pelo que fizeram”, comentou outra.
Além de cantora, Santrosa foi candidata a vereadora pela cidade nas eleições de 2024, obtendo 121 votos e se tornando suplente. Ela era conhecida por defender pautas voltadas à comunidade periférica da cidade.
A Associação da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Mato Grosso divulgou nota manifestando pesar pela morte cruel da cantora trans.
A entidade informou que já acionou o Grupo Estadual de Combates aos Crimes de Homofobia (GECCH) e cobrará das autoridades a apuração dos culpados.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima estava desaparecida desde a manhã de sábado (9), quando saiu de casa por volta das 11h.
Ela tinha uma apresentação marcada para o período noturno, mas não compareceu ao evento.
Na manhã de domingo, ela foi encontrada morta em um matagal da cidade. Santrosa estava com as mãos e os pés amarrados, e decapitada.
A motivação do crime é investigada pela Polícia Civil.
Fonte: odocumento