Candidato da coalizão governista da Romênia reconhece derrota nas eleições presidenciais, diz mídia


As eleições presidenciais ocorreram neste domingo e são realizadas a cada cinco anos. Com 98,22% dos votos apurados, os dados da Comissão Eleitoral Central indicam que George Simion, líder do partido oposicionista nacionalista Aliança para a União dos Romenos (AUR), lidera com 40,28% dos votos. Nicușor Dan aparece em segundo com 20,74%, enquanto Antonescu ocupa o terceiro lugar, com 20,54%, e a diferença segue crescendo.
“Temos resultados preliminares, e acredito que são incontestáveis. Os votos falam por si, os cidadãos se pronunciaram — é uma pena”, declarou Antonescu em seu comitê eleitoral, segundo a mídia local.
O ex-presidente agradeceu aos eleitores e às três legendas da coalizão governista que apoiaram sua candidatura, afirmando que foi gratificante retornar à política. No entanto, disse que não sabe qual será a próxima movimentação do grupo, pois não fazia parte diretamente dela.
Calin Georgescu, candidato independente à presidência que ficou em primeiro lugar após o primeiro turno das eleições presidenciais na Romênia. - Sputnik Brasil, 1920, 09.03.2025

Ao todo, 11 candidatos disputam o cargo de presidente da Romênia, entre eles: George Simion (AUR), Nicușor Dan (independente), Crin Antonescu (coalizão governista), Elena Lasconi (União Salvar a Romênia – USR), Victor Ponta (ex-premiê e candidato independente), Cristian Terheș (Partido Nacional Conservador), Lavinia Șandru (Partido Humanista Social-Liberal), John-Ion Banu (Partido Nação Romena), Silviu Predoiu (ex-chefe da inteligência externa), Daniel Funeriu (ex-ministro da Educação) e Sebastian Popescu (partido Nova Romênia).
Pela legislação romena, vence no primeiro turno o candidato que obtiver mais de 50% dos votos válidos. Caso contrário, haverá segundo turno em duas semanas.
Essas eleições ocorrem em meio a uma das maiores crises políticas recentes do país. O pleito deveria ter sido concluído no fim do ano passado, mas o Tribunal Constitucional anulou o segundo turno entre a pró-Ocidente Elena Lasconi e o independente Gheorghe Gheorghescu. Este último foi impedido de participar da nova votação, gerando uma onda de protestos em dezembro liderada por forças da oposição.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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