Canadá envia 70 soldados para treinar força da Caricom antes de missão no Haiti


“No dia de ontem, aproximadamente 70 membros das Forças Armadas canadenses foram enviados para a Jamaica. A pedido do governo jamaicano, eles fornecerão treinamento para militares de nações da Comunidade do Caribe (Caricom) que estão programados para atuarem no Haiti como parte da missão de Apoio à Segurança Multinacional (MSS), autorizada pelas Nações Unidas e liderada pelo Quênia”, dizia o comunicado.
Em meados de março, várias unidades de fuzileiros navais dos Estados Unidos foram enviadas para a capital haitiana, Porto Príncipe, com o objetivo de reforçar a segurança na embaixada norte-americana.
Em 29 de fevereiro, a violência provocada pelas facções criminosas se intensificou na área central de Porto Príncipe, enquanto o primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry, visitava o Quênia em busca de um acordo para o envio de forças estrangeiras ao Haiti para combater o crime organizado.
As gangues afirmaram que o objetivo era impedir o retorno do primeiro-ministro ao país. Diante disso, os grupos assumiram o controle de diversas partes da cidade e invadiram a maior prisão do Haiti, libertando um número não confirmado de detentos. O governo haitiano declarou estado de emergência na região da capital. Em 11 de março, Henry anunciou que renunciaria quando um conselho presidencial transitório fosse criado.
Soldados da paz da ONU do Brasil patrulham na favela de Cite Soleil, em Porto Príncipe. Haiti, 21 de março de 2011 - Sputnik Brasil, 1920, 12.03.2024

Farmácias sem remédios

A onda de violência que cresce em territórios haitianos tem gerado até falta de medicamentos em hospitais e farmácias, além da sobrecarga nos centros médicos. À agência de notícias RFI na última semana, Pierre-Hugues Saint-Jean, presidente da Associação de Farmacêuticos do Haiti, disse que muitas áreas estão afetadas.
“Quanto ao ciclo de distribuição de medicamentos no Haiti, ou seja, os laboratórios, depósitos de distribuição e as farmácias […], todos esses canais foram afetados”, cravou.
Ele continuou dizendo que “os três laboratórios farmacêuticos que temos no Haiti não podem funcionar normalmente. […] nessa situação, o abastecimento ou reabastecimento das farmácias é extremamente difícil“.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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