A ministra da Defesa canadense, Anita Anand, disse que o Canadá aumentará sua presença militar no Indo-Pacífico de acordo com uma estratégia que Ottawa elaborou para manter a crescente influência da China sob controle.
“Vamos desafiar a China quando for necessário. Vamos cooperar com a China quando for necessário”, disse Anand.
Os laços do Canadá com as nações do Indo-Pacífico são muito importantes para seus interesses de segurança do Estado, ao mesmo tempo em que são benéficos para promover objetivos relativos a questões econômicas e metas ambientais desafiadoras, afirmou Anand ao fazer um discurso no âmbito do Halifax International Security Forum em Nova Ecócia na sexta-feira (18).
Estipulando que um aumento do orçamento militar poderia fazer parte da política avançada de longo alcance de Ottawa para a região, Anand declarou:
“Nossa estratégia posicionará o Canadá como líder na promoção da paz e segurança na região. Aumentaremos nossa presença militar e aprimoraremos nossas relações de defesa e segurança com parceiros e aliados na região.”
#ICYMI: Minister of National Defence, Anita Anand, made many impactful statements during her opening remarks at #HFX2022, including underlining the importance of strengthening cooperation among allies and like-minded democratic nations. pic.twitter.com/MpHaGSeWUH
— National Defence (@NationalDefence) November 19, 2022
A Ministra da Defesa Nacional, Anita Anand, fez muitas declarações impactantes durante seu discurso de abertura no #HFX2022, inclusive destacando a importância de fortalecer a cooperação entre aliados e nações democráticas afins.
O compromisso do Canadá com o Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD, na sigla em inglês) – uma organização de defesa conjunta dos EUA e do Canadá – também foi enfatizado por Anand.
Mais cedo, a ministra das Relações Exteriores canadense, Melanie Joly, criticou a China como uma “potência global cada vez mais perturbadora” em meio à mais recente intensificação da retórica entre Ottawa e Pequim.
A comunicação do Canadá com a China está cada vez mais estremecida, principalmente por alguns embargos econômicos que Ottawa vem fazendo contra o gigante asiático.
Nesta semana, os líderes das duas potências, Xi Jinping e Justin Trudeau, tiveram um momento delicado no G20, após o primeiro-ministro canadense ser repreendido publicamente pelo presidente chinês por ter vazado a conversa que os dois tiveram no evento, conforme noticiado.
Fonte: sputniknewsbrasil
